Um ranking global de educação qualificou o Brasil como penúltimo lugar em comparação com outros 39 países. A pesquisa foi encomendada à consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU) pela Pearson, empresa que fabrica sistemas de aprendizado e vende seus produtos a vários países. Foram levados em conta, dentre outros fatores, notas de testes e qualidade de professores.
Para chegar aos resultados, testes foram aplicados aos estudantes dos países entre 2006 e 2010. A partir das notas os resultados foram estruturados considerando também a quantidade de alunos que ingressaram na universidade e foram empregados.
Depois do Brasil, a Indonésia ocupa a 40ª posição. No topo da lista, conhecidas como potências da educação, estão a Finlândia e a Coreia do Sul. Na sequência, figuram Hong Kong, Japão e Cingapura. Países como a Alemanha (15), os Estados Unidos (17) e a França (25) estão em grupo intermediário.
O ranking, que é baseado em testes efetuados em áreas como matemática, ciências e habilidades linguísticas, só é aplicado a cada três ou quatro anos e, por isso, apresenta um cenário com atraso estatístico frente à realidade atual.
Hoje (28), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou dados da pesquisa Síntese de Indicadores Sociais 2012, que mostram o declínio dos índices de analfabetismo no Brasil nos últimos dez anos. Um exemplo é o da proporção de pessoas com 15 anos ou mais que não sabia ler nem escrever que caiu de 12,1%, em 2001, para 8,6% em 2011. No entanto, a população com mais de 60 anos, ainda concentra os piores índices, com 24,8% de analfabetos, praticamente um quarto do total nessa faixa etária.
Fotos: reprodução