Na última semana foram publicados dados da “Síntese de Indicadores Sociais” do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que revelam uma realidade de certa forma preocupante para os jovens cearenses. Segundo a pesquisa, aumentou o número de jovens que simplesmente nem trabalham e nem estudam, ou seja, a chamada Geração “Nem-Nem”.
De acordo com os dados, somente no Ceará, 24,7% dos jovens entre 15 e 29 anos não trabalhavam nem estudavam em 2013, enquanto 4,5% só estudavam, 10,2% trabalhavam e estudavam e 40,6 só trabalhavam. Esses números chegam a ser superiores que os dados relativos ao Brasil, com 20,3% do total de jovens na mesma faixa etária sem trabalhar nem estudar.
Se considerarmos a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), a porcentagem de jovens ociosos fica em 21,8% enquanto 24,5% só estudavam, 10 % trabalhavam e estudavam e 42, 7 % só trabalhavam na Região.
Os motivos que levam esses jovens a ficarem ociosos são vários, e isso não quer dizer que sejam desocupados. Muitos estão em busca de uma recolocação no disputado mercado de trabalho cearense e há, ainda, um grande percentual de meninas que tiveram filhos e, por isso, precisaram largar os estudos e/ou o trabalho.
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