O versão chegou com tudo no Brasil e, com ele, a preocupação com a proliferação do Aedes aegypti, o popular mosquito da dengue. Isso porque é nessa época do ano, com o tempo quente e com chuvas rápidas, que ele costuma se reproduzir com maior frequência.
Então, para reforçar o combate ao Aedes aegypti no verão, o Ministério da Saúde vai repassar aos municípios brasileiro e ao Distrito Federal R$ 152 milhões. Já para os 62 municípios do Amazonas, serão destinados R$ 5,3 milhões ao enfrentamento ao mosquito.
O recurso será liberado aos municípios em duas etapas. Na primeira, as cidades receberão R$ 91,2 milhões. Para o estado do Amazonas – estado com grande incidência do mosquito -, a primeira parcela corresponde a R$ 3,2 milhões. O repasse da segunda parcela está condicionado ao cumprimento de alguns critérios, cujas informações deverão ser consolidas pelas secretarias estaduais de Saúde e repassadas ao ministério até o dia 30 de junho de 2017.
“Com este reforço financeiro, os municípios vão poder concentrar ainda mais esforços no combate ao mosquito evitando, assim, a proliferação do mosquito e, consequentemente, a transmissão da dengue, zika vírus e chikungunya. A necessidade de realização de levantamentos de índices de infestação será uma ferramenta fundamental para qualificar as ações de prevenção e controle do mosquito”, destacou o ministro Ricardo Barros.
Vale lembrar que, apesar da intensificação do combate ao Aedes aegypti por parte do Governo Federal, é imprescindível que cada um faça a sua parte e evite o acúmulo de água parada em casa. O mosquito é responsável pela trasmissão da dengue, da zika e da chicungunya. O Brasil registrou, até 10 de dezembro, 1.487.673 casos de dengue. Considerando as regiões do País, Sudeste e Nordeste apresentam os maiores números de casos, com 855.425 casos e 323.558 registros, respectivamente. Em seguida estão as Regiões Centro-Oeste (197.033), Sul (73.196) e Norte (38.461).
Quanto às infecções pelo zika, foram registrados 211.770 casos prováveis até o dia 10 de dezembro, o que representa uma taxa de incidência de 103,6 casos a cada 100 mil habitantes. E foram notificados, até 10 de dezembro, 263.598 casos prováveis de Chikungunya. Neste ano, foram registrados 159 óbitos pela doença, nos estados de Pernambuco (54), Paraíba (32), Rio Grande do Norte (25), Ceará (21), Rio de Janeiro (9), Alagoas (6), Bahia (4), Maranhão (5), Piauí (1), Sergipe (1) e Distrito Federal (1).
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