Redator publicitário ajuda as pessoas escrevendo cartas

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Pensa um pouquinho e responde para a gente: há quanto tempo você não escreve uma carta? Com a correria do dia a dia e a “praticidade” que a tecnologia nos oferece, essa prática que era tão comum acabou se tornando cada vez mais obsoleta. Porém, um jovem redator publicitário tem buscado lutar contra esse movimento e, de quebra, ajudar muitas pessoas de forma bem simples: escrevendo cartas.

Igor Francisco tem 33 anos e vive em Curitiba. Sempre que pode, ele coloca duas cadeirinhas em uma praça do centro da cidade. Ao lado, uma placa na qual ele anuncia seu “serviço”. Ele é redator publicitário e está se oferecendo para escrever cartas de amor e perdão ao custo de zero reais. Isso mesmo, ele não cobra nada para ajudar quem não sabe ler e escrever – ou simplesmente quem não sabe como colocar o que sente em palavras escritas em um papel.

Em entrevista ao portal G1, ele contou que em pouco mais de dois meses, já escreveu mais de 20 cartas.“Não são só palavras, são vidas, sentimentos, saudade, dor. São pequenos rascunhos que podem, sim, transformar pequenas realidades. Não estou salvando o mundo da fome, mas estou com o meu dom ajudando as pessoas a terem coragem de se manifestar por meio do que já têm, por meio da própria vida”.

Várias são as cartas e histórias que marcam a vida de Igor. Entre elas, a de um homem que tinha se distanciado de seu irmão porque um deles teve sérios problemas com drogas. Com a ajuda de Igor, uma carta foi escrita e, tempos depois, o publicitário recebeu uma mensagem dizendo que as desavenças haviam sido superadas e os dois irmãos estavam próximos de novo. “Eu percebi que valia continuar o trabalho depois que esse irmão me mandou uma mensagem falando que eles tinham voltado a se falar, após entregar a carta de perdão, e que ele era eternamente grato por isso”,

Quem diria que uma atitude tão simples poderia fazer tão bem ao coração e ao espírito, hein? Já pensou em alguma iniciativa parecida, seja escrevendo cartas, lendo livros ou simplesmente ouvindo histórias que os outros têm para contar?

Fotos: Reprodução

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