Como todos sabem, o texto base da reforma trabalhista foi aprovado na noite da última quarta-feira (26) depois de mais de 10 horas de discussões, rejeição de requerimentos e obstrução da oposição. Ao fim da votação, 296 deputados federais aprovaram o texto base da proposta, contra 177 que votaram contra. Além do texto principal, há 17 destaques apresentados pelos partidos que ainda serão analisados.
Dos deputados federais cearenses, a maioria votou contra o projeto. Foram dez votos a favor e oito contra. Quatro deputados não compareceram à votação. Confira como votou cada deputado:
Sim
Adail Carneiro (PP)
Aníbal Gomes (PMDB)
Danilo Forte (PSB)
Domingos Neto (PSD)
Gorete Pereira (PR)
Moses Rodrigues (PMDB)
Raimundo Gomes de Matos (PSDB)
Vaidon Oliveira (DEM)
Não
André Figueiredo (PDT)
Cabo Sabino (PR)
Chico Lopes (PCdoB)
José Airton Cirilo (PT)
José Guimarães (PT)
Leônidas Cristino (PDT)
Luizianne Lins (PT)
Odorico Monteiro (PROS)
Ronaldo Martins (PRB)
Vitor Valim (PMDB)
Abstenções
Ariosto Holanda (PDT)
Genecias Noronha (SD)
Macedo (PP)
Paulo Henrique Lustosa (PP)
Lembrando que a reforma trabalhista dá prevalência ao acordo sobre a lei em 16 pontos, como as horas da jornada de trabalho, intervalo mínimo de alimentação de meia hora, parcelamento das férias em até três vezes, teletrabalho, regime de sobreaviso e trabalho intermitente. O texto estabelece, dentre outras coisas, o fim da contribuição sindical obrigatória e da ajuda do sindicato na rescisão trabalhista.
Além disso, há alterações como a redução da multa para empresas que mantém empregados não registrados e a a isenção do cálculo de horas no trajeto do empregado até o trabalho na jornada de trabalho. O projeto agora segue para apreciação do Senado Federal.
Enquanto isso, uma série de protestos estão sendo organizados pelo País e brasileiros encontram-se divididos sobre possíveis benefícios da reforma trabalhista.
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