Qualquer atividade em uma sociedade moderna só é possível com o uso intensivo de uma ou mais formas de energia. Para a utilização racional desse recurso é necessário por em prática a eficiência energética, que consiste na relação entre a quantidade de energia empregada em uma atividade e aquela disponibilizada para sua realização. Ou seja, a eficiência energética e as energias renováveis são os “dois pilares” da política energética sustentável.
Em Fortaleza um órgão que vem se destacando por fazer uso eficiente da energia é o Sebrae Ceará, que acaba de receber a certificação “A” em Eficiência Energética, expedida pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) – Selo Procel.
Três sistemas do prédio do Sebrae Ceará em Fortaleza foram avaliados durante o processo: envoltória, iluminação e condicionamento do ar. Para conquistar a certificação, que zela pela eficiência e desempenho das edificações, o prédio, construído em outubro de 1998, passou por uma modernização que focou prioritariamente aspectos como a melhoria no atendimento ao cliente e a eficiência energética, além da redução de impactos ambientais.
Para Aírton Gonçalves Junior, diretor de Administração e Finanças do Sebrae Ceará, todo esse trabalho reforça o compromisso da instituição com o futuro. “A certificação comprova o investimento da organização em tecnologias verdes e processos cada vez mais sustentáveis”, enfatiza, ressaltando ainda que as mudanças no prédio também visam ser referência para micro e pequenas empresas.
O que mudou no prédio do Sebrae Ceará
Com relação à eficiência energética o prédio recebeu controle automático de iluminação e ar-condicionado, além de um novo sistema elétrico, com utilização de lâmpadas de LED, sendo instalados breezes e construída uma fachada anticalor que diminuíram em até 54% a insolação. Contribuindo assim para uma menor demanda de climatização, além de melhor aproveitar a iluminação natural, priorizando uma boa luminosidade e o conforto visual. Esse conjunto de melhorias gerou redução de 26% do consumo de energia, e resultou numa economia de R$146 mil por ano. Atualmente o prédio conta com duas usinas fotovoltaicas, gerando energia equivalente ao consumo da iluminação de todo o edifício.
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