“Se a educação transforma o futuro das pessoas, uma escola pode alterar o cotidiano de uma comunidade inteira”. É com esse proposito que o Conselho Nacional do SESI criou em 2008 o projeto ViraVida, que desde então vem sendo um dos exemplos bem-sucedidos de como a educação e a qualificação profissional podem transformar a vida de adolescentes e jovens que sofreram violência sexual ou estão em situação de vulnerabilidade.
Um dos parceiros do programa que atende mais de cinco mil jovens no Brasil é o Sebrae, que vem oferecendo capacitações na área de empreendedorismo e estimulo ao associativismo. No Ceará, já foram atendidos 717 jovens, em 32 turmas formadas, com um índice de empregabilidade posterior de 79%.
Oferecendo aos participantes com idade entre 16 e 21 anos a oportunidade de adquirir conhecimentos e desenvolver suas habilidades através de cursos que mesclam formação profissional e educação básica (com abordagem de temas como cidadania, saúde, direitos humanos, orçamento familiar, etc), além de atendimento psicossocial, médico e odontológico, o ViraVida ganhou amplitude em 2010 com a realização de várias ações em diferentes regiões do País.
As violências psicológica, física e sexual ocupam o 2º, 3º e 4º lugares, respectivamente, no quantitativo total de casos relacionados à violação de direitos de crianças e adolescentes. Levantamentos feitos com dados dos conselhos tutelares de todo o País revelam que pais e mães são responsáveis por metade dos casos de violação de direitos como maus-tratos, agressões, abandono e negligência. Os índices apontam que os responsáveis legais ocupam o primeiro lugar no ranking de autores de negligências. Já os padrastos e madrastas ficam em segundo lugar.
Com uma grande Rede de Enfrentamento o projeto ViraVida garante atendimento integral a seus alunos. Desse modo, eles terão condições necessárias para viverem em plenitude e longe das mazelas sociais que os mantinham às margens da sociedade.
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