Ameaças externas, proteção de portos, aeroportos e fronteiras. Estes são os três focos definidos pelo governo brasileiro para a segurança na Copa do Mundo de Futebol de 2014. Os detalhes do planejamento estratégico de segurança foram publicados hoje (30), pelo governo, no Diário Oficial da União.
A segurança do evento será de responsabilidade compartilhada entre os governos federal, estaduais e municipais, inclusive as despesas financeiras. Porém a Polícia Federal contará também com a ajuda da Interpol, organização policial internacional.
A coordenação é da Secretaria Extraordinária para a Segurança de Grandes Eventos. O planejamento envolve não só as 12 cidades-sede da Copa – Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Salvador (BA) -, mas também as localidades vizinhas.
Na segurança da Copa do Mundo o governo se preocupa principalmente com a ocorrência de surpresas envolvendo o crime organizado, as torcidas violentas do Brasil e do exterior, além da exploração sexual de crianças e adolescentes, assim como ameaças terroristas e insegurança nas regiões de fronteira. O Brasil tem fronteira com dez países, em mais de 15 mil quilômetros.
O texto exprime o desejo não só do governo, mas de todos os brasileiros, de que toda a estrutura de segurança montada para a Copa fique como um legado para a segurança pública do país. Segundo o governo, a principal contribuição do evento será a integração entre as várias esferas do Poder Público. O esforço, diz o texto, é para reduzir, por exemplo, os índices de criminalidade.
Serviço
Texto completo do planejamento de segurança da Copa 2014
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