A seleção sem Felipão

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O que muitos brasileiros já previam e esperavam aconteceu. E mais cedo do que previsto! Luiz Felipe Scolari, mais conhecido como Felipão, não é mais o técnico da seleção brasileira. Depois da histórica derrota no jogo Brasil e Alemanha e da goleada sofrida no jogo com os holandeses, o técnico entregou o cargo de técnico, conforme havia antes prometido. A CBF deve oficializar a saída do treinador e de toda a comissão técnica ainda nesta segunda-feira (14). A informação foi publicada pela na noite deste domingo, pela emissora de TV rede Globo.

Felipão retornou a seleção brasileira em 2012, substituindo Mano Menezes. Em seu retrospecto desde que retornou ao cargo, Felipão acumulou 29 jogos, 19 vitórias, seis empates e quatro derrotas. Foi sob o comando dele que a seleção brasileira levou o título da Copa das Confederações no ano passado e o Tetracampeonato no Mundial de 2002, quando a seleção brasileira comandada por ele levou o título realizando uma campanha perfeita, com 7 vitórias e vencendo a Alemanha por 2 a 0 na final. Mas nem a vitória da Copa das Conferações, nem o tetra, foram suficientes para salvar Felipão das críticas de um país inteiro ou para apagar a derrota por 7×1 com a Alemanha e apenas 3 dias depois, 3×0 para a Holanda.

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Também sai com  Luiz Felipe Scolari boa parte da comissão técnica, inclusive Carlos Alberto Parreira, que atuava como coordenador.

A especulação geral no momento é que se Felipão sair logo, a CBF poderá recorrer a Alexandre Gallo, observador da Seleção e técnico da equipe sub-20. Gallo teria ainda a desculpa do projeto da Olimpíada de 2016, no Rio, competição em que o Brasil jamais venceu e jamais levantou o ouro. Outro nome cotado é o do treinador Tite, mas existe também a possibilidade da Confederação Brasileira de Futebol recorrer a um técnico estrangeiro para a tarefa. O fato é que a decisão precisa ser tomada com urgência, já que o Brasil já tem 4 amistosos marcados, o primeiro acontece contra a Colômbia em setembro.

Comentários e especulações a parte, fica um triste adeus a Felipão, que apesar das críticas, assumiu a pressão e defendeu com unhas e dentes seu time. Quem sabe ele não volta um dia?

Fotos: Reprodução

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