Segundo pesquisadores canadenses, falar mais de um idioma pode atrasar o desenvolvimento do Alzheimer. A doença é degenerativa e incurável, porém, possui tratamento e ultimamente não param de surgir pesquisas apontando a melhor maneira de preveni-la ou de retardar os sintomas.
Para chegar a conclusão desse novo estudo, os pesquisadores analisaram dois grupos de pacientes diagnosticados com Alzheimer: o primeira falava apenas um idioma, o segundo era bilíngue. Todos os voluntários possuíam níveis parecidos de educação e habilidades cognitivas, como atenção, memória, planejamento e organização.
Após vários testes, os pesquisadores perceberam que o segundo grupo – que falavam mais de uma língua – foi diagnosticado mais tarde com essa doença e os sintomas só surgiram anos depois em relação ao restante dos outros voluntários. Os exames mostraram que os pacientes bilíngues mostraram uma maior atrofia na parte do cérebro conhecida por ser afetada pelo Alzheimer.
No entanto, os autores da pesquisa afirmam que ser bilíngue pode tornar mais lento os efeitos do Alzheimer, mas, essa habilidade não previne a doença.
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