Entre os anos de 2012 e 2016, o Sebrae realizou um levantamento para saber a taxa de sobrevivência de micro e pequenas empresas no País. Conforme os dados da pesquisa, 83% dos pequenos negócios criados em 2012 e ligados ao Simples Nacional apresentaram uma taxa de sobrevivência maior do que as que não são optantes desse sistema.
De acordo com o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, “essa é mais uma prova de que o Simples não pode ser visto como renúncia. Se ele não existisse, milhões de negócios não estariam abertos”.
Ainda segundo Afif , como esse sistema de tributação diferenciado reduz a carga de impostos e a burocracia, ele também permite que o empresário cuide mais do seu negócio do que com as obrigações tributárias. “Isso melhora a qualidade da gestão e aumenta a vida da empresa”, destaca o presidente do Sebrae.
→ Sobre o levantamento
O levantamento constatou que entre 2012 e 2016, o número de optantes do Simples cresceu 64%, passando de 7,1 milhões para 11,6 milhões. De acordo com o estudo, o Microempreendedor Individual (MEI) foi o principal influenciador desse resultado: cresceu 150% no mesmo período. A pesquisa elaborada pelo Sebrae ainda constatou que 67% das empresas não optantes gostariam de aderir ao Simples. “Além da redução na carga tributária, essa elevada adesão a esse sistema pode ser atribuída a benefícios como a possibilidade do empresário saber se está em dia e o quanto paga em impostos”, ressalta Afif.
Ainda de acordo com o estudo, um terço das empresas optantes pelo Simples Nacional confirmaram que estão sendo prejudicadas pela Substituição Tributária (ST). Dentro deste grupo, 72% afirmam ser alto ou muito alto o tamanho do prejuízo. A Substituição Tributária impactou negativamente 48% das empresas na produção, 56% das empresas no investimento, 68% das empresas no lucro e 39% das empresas no quadro de empregados.
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