Solenidade apresenta Carta Magna Internacional da Umbanda na CMFOR

Acontece|Câmara Municipal de Fortaleza

O  vereador Guilherme Sampaio (PT) propôs a realização de uma solenidade para o lançamento da Carta Magna Internacional da Umbanda, realizada na última quarta-feira (15), na Câmara Municipal de Fortaleza (CMFOR). Para o parlamentar, o projeto é de grande importância foi trata-se de uma “proposta em respeito às diferenças e a da construção da imagem pública de uma religião de fato e de direito”, como o requerimento nº 2889/2016.

A Carta Magna Internacional da Umbanda, segundo o documento,baseia-se na legitimação e informação em nível organizacional para entendimento social e religioso, atuando ainda no fortalecimento junto ao umbandistas, além de estabelecer uma linguagem interpretativa para a sociedade em geral. Ela aborda temas sobre o direito a vida, casamento, idosos na Umbanda, integridade pessoal, orientação sexual e identidade de gênero, dentre outros.

Estiveram presentes no evento a coordenadora especial de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial do Estado do Ceará, Zelma Madeira; o coordenador de Políticas e Promoção a Igualdade Racial de Fortaleza, Cristiano Pereira; o advogado Robson Sabino da Comissão de Liberdade Religiosa da OAB/CE. A solenidade contou com a participação de várias comunidades da Umbanda: Associação Cultural Afro-brasileira Pai Luiz de Aruanda – Mãe Bia, Associação São Miguel – Pai Juliano, Centro Espírita Umbanda São Jorge Guerreiro – Mãe Netinha, o Centro Cultural Rainha da Justiça – Pai Raimundinho Dente de Ouro, Associação Cultural Amigos do Zé – Paulo Mandú, e o Templo de Umbanda Filhos da Luz do Cacique Pena Branca em São Paulo, representado pelo Pai Dinho Cáceres, Pai Ricardo – Diretor Regional do Movimento Político Umbandista.

Ao referir-se à Carta Magna Internacional da Umbanda, Guilherme Sampaio ressalta o momento histórico da CMFOR. “É um privilégio para a Câmara Municipal de Fortaleza realizar este momento, fazendo a divulgação e discussão da Carta Magna”, destacou.

O parlamentar evidenciou ainda a importância de debates com foco na intolerância religiosa, reforçando o direito de cada cidadão expressar a sua religiosidade. “A solenidade representa o respeito e o reconhecimento à Umbanda. A CMFor deve respeitar e valorizar todas as expressões religiosas”, apontou Guilherme Sampaio frisando a laicidade do poder público. Você pode ler o documento na íntegra clicando AQUI.

Fotos: Reprodução

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