Vamos de mais conteúdo Fashion Week? A Semana de Moda de São Paulo tá só começando e ainda vai render muito! O segundo dia contou com a presença de várias famosos, como a consultora de moda Constanza Pascolato, Deborah Secco, Rodrigo Lombardi e Maria Gadú. Que tal dar uma conferida no que rolou no segundo dia de desfiles? Confira o line-up:
SPFW Verão 2016: 2º DIA
- Paula Raia
- Osklen
- Ellus
- Água de Coco por Liana Thomaz
- Lilly Sarti
- Sacada
- Juliana Jabour
- Triya
A coleção de Paula Raia, que só acontece uma vez por ano, é marcada pela peculiaridade de cada peça e por ser slow fashion. O desfile acontece na casa da estilista, para alguns convidados e se destacou pelo estilo de Paula: leve e autêntico. Trabalho com textura, longos e a cor branca predominaram na coleção. Olha só: Na Osklen, a cultura indígena fez mais uma aparição (como na coleção da Cavalera, no dia anterior) e se apresenta como tendência permanente. Desta vez, a tribo é a Ashaninka, do Acre. Há muita seda e as peças carregam um tom especial, que se assemelha ao visual indígena, mas aperfeiçoado ao estilo da marca. Os acessórios dos índios também serviram de inspiração e estiveram presentes, como os colares, braceletes, etc. Veja: Toda inspirada no Marrocos, a coleção da Ellus apresentou várias releituras do vestuário marroquino, como em lenços, em túnicas, em acessórios. Nas estampas, a Marrakesh une os florais orientais, o mosaico e a textura da tapeçaria marroquina, formando um conjunto africano incrível. O jeans Ellus também apareceu, além de vestidos de seda, paetê e renda. Confira: O Ceará foi muito bem representado pela linha de Liana Thomaz! A Água de Coco trouxe muita renda e alguns toques do artesanato cearense. Seda e lycra foram os tecidos mais usados. Com estampas vivas, a marca oferece o que há de melhor para a moda praia. A modelo Isabeli Fontana abriu o desfile. A coleção de Lilly Sarti foi uma das mais comentadas do segundo dia da SPFW. A tendência retrô dos anos 70 foi destaque no desfile. Com uma pegada japonesa, em peças como quimono e pegnoir, também rolou jacquard de seda e referências à mulher libertária (da época). Os tons variavam do nude ao pink, do lilás ao roxo. A Sacada trouxe tons fortes, como vermelho e marinho, e abusou da sensualidade, com muito ombro à mostra e recortes mais ousados. A estampa floral também teve vez e o caimento perfeito, uma das marcas da estilista Priscilla Darolt, marcou presença em vestidos, pantalonas e macacões. A coleção tinha um ar futurista e, ao mesmo tempo, retrô. Mais uma vez, os anos 70 mostram sua influência na moda: a coleção de Juliana Jabour fez bonito ao usar o tom retrô de um jeito mais ameno, sem o apelo hippie, símbolo da época. Com peças em alfaiataria e renda – mas nada de malha, tecido frequentemente utilizado pela marca -, as cores equilibraram bem as estampas. Por último e diretamente do Fashion Rio, a Triya usou estampas que lembravam tatuagens. Com o tema “Sea of Love”, a marca de moda praia trouxe modelos que pareciam sereias (e deveriam!), com um cabelo dourado e o visual bronzeado. Com muitos tops, hot pants e renda, a coleção trouxe tons vibrantes e brilho, muito brilho!
Fotos: Zé Takahashi/FFW