No mês passado foi divulgado o Global Green Economy Index 2014 (GGEI), realizado pela consultoria internacional Dual Citizens. Entre as 60 nações avaliadas, a Suécia foi eleita como o país que apresenta a melhor performance rumo a uma economia mais sustentável.
Esse índice foi lançado em 2010 e elabora dois rankings paralelos: performance, que analisa o que de fato os países vêm fazendo para alcançar uma economia mais verde, e percepção, em que uma pesquisa com especialistas e pessoas que atuam na área demonstra a visão dos mesmos sobre as nações que compõem a lista.
A pesquisa leva em consideração indicadores como mercados e investimentos, liderança em mudanças climáticas, setores eficientes e capital natural e ambiental.
Além da Suécia, outros quatro países nórdicos aparecem entre os dez melhores no ranking de performance, são eles Noruega, em 2º lugar, Dinamarca, em 5º, Finlândia, em 8º, e Islândia, em 9º lugar.
A Alemanha está em primeiro lugar na avaliação sobre percepção, além de aparece na 4ª posição no ranking de performance.
A Costa Rica foi a grande surpresa desta 4ª edição do Global Green Economy Index, segundo os pesquisadores. O pequeno país da América Central, que até então não fazia parte do estudo, alcançou o 3º lugar na lista de performance e o 14º na de percepção.
Colômbia, Peru e Chile foram países que também participaram da pesquisa pela primeira vez e obtiveram boas posições.
Já o Brasil não aparece entre os dez melhores pela primeira vez. Nós ficamos em 18º lugar na avaliação de performance e 15º em percepção. Um dos motivos é que este ano um número maior de nações fez parte da avaliação, as quais apresentaram esforços mais consistentes em prol da sustentabilidade.
Segundo o GGEI, o Brasil precisa exercer mais fortemente sua liderança pela economia verde, apesar de ser citado como um mercado atrativo para investimentos em tecnologias limpas e energias renováveis.
Uma análise mais profunda do relatório mostra que muitos países têm realizado bons investimentos no setor sustentável, porém isso ainda não é percebido pela comunidade internacional. Já outros países, que são vistos como líderes, têm deixado a desejar.
E isso acontece principalmente no bloco das nações ricas como, por exemplo, Estados Unidos, Austrália, Japão e Holanda.
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