
O Teatro Carlos Câmara segue, durante todo o mês de dezembro, com uma programação plural que convida o público a vivenciar experiências artísticas diversas. Nesta semana, de quarta a domingo (10 a 14/12), o espaço recebe espetáculos teatrais e atividades culturais gratuitas que celebram memória, ancestralidade e identidade, reafirmando seu caráter democrático e acessível.

O teatro integra a Rede Pública de Espaços e Equipamentos Culturais (Rece) do Governo do Ceará, vinculada à Secult Ceará e gerido pelo Instituto Dragão do Mar (IDM).
Veja abaixo os destaques da programação!

Exposição fotográfica “Retratos”, de Bob Wolfenson
A exposição fotográfica “Retratos”, de Bob Wolfenson, ação do projeto Museu Itineranteem parceria com o Museu da Fotografia de Fortaleza, segue em cartaz no hall do teatro, de quinta a domingo, das 12h às 18h, com acesso gratuito e classificação livre. Reconhecido como um dos principais fotógrafos brasileiros, Wolfenson transita entre moda, publicidade e fotografia autoral, construindo um acervo que já integra o imaginário visual do país.
A mostra, que possui classificação indicativa livre, reúne retratos icônicos de figuras como Fernanda Montenegro, Zé Celso Martinez e Tom Zé, revelando o olhar apurado do artista sobre expressões, gestos e subjetividades que moldam o cotidiano e a cultura brasileira.

VI Mostra dos Percursos Livres de Teatro da Escola Pública de Teatro da Vila das Artes
De 10 a 13 de dezembro, o Teatro Carlos Câmara recebe a VI Mostra dos Percursos Livres de Teatro da Escola Pública de Teatro da Vila das Artes, equipamento da Secretaria da Cultura de Fortaleza (Secultfor) gerido em parceria com o Instituto Cultural Iracema (ICI). Com o tema “O que ainda há de futuro nos sonhos de ontem?”, a programação reúne sete espetáculos desenvolvidos pelas turmas de crianças e adolescentes da formação básica da escola, que investigam imaginação, memória, tempo e futuros possíveis.
Integram a programação os espetáculos “E.B.A.”, da turma de 7 a 9 anos do período da tarde, com direção de Maruska Ribeiro e Renato Rodrigues; “Asas de Papel, Sonhos de Cordel”, da turma de 13 a 15 anos da turma de 7 a 9 anos do período da tarde, dirigido por Izabela Wégila e Tulipa Magalhães; “A Alegoria das Marionetes”, da turma de 7 a 9 anos do período da manhã, sob direção de Ana Patrícia Moura e Thiberio Azevedo; “Circus Carapuça”, da turma de 13 a 15 anos do período da manhã, dirigido por Izabela Wégila e Saymon Morais; “Experimento Geração”, da turma de 10 a 12 anos do período da manhã, com direção de Brena Deodato e Thiberio Azevedo; “Artigo Zero”, da turma de 10 a 12 anos do período da tarde, sob direção de Renato Rodrigues e Tulipa Magalhães; e “Interlúdios”, da turma de 16 a 18 anos do intermediário, com direção de Augusto Reis e Lucas Duarte.
Todas as apresentações terão tradução em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e audiodescrição. O acesso é gratuito, por ordem de chegada, e recomenda-se que o público chegue com pelo menos 30 minutos de antecedência. A classificação é livre.

Monólogo “Um pássaro não é uma pedra”, atração da PSi#30 no Teatro Carlos Câmara
No dia 14 de dezembro, às 20h30, o Teatro Carlos Câmara recebe o monólogo “Um pássaro não é uma pedra”, atração da 30ª Conferência Internacional de Estudos da Performance (PSi#30), com acesso gratuito e classificação indicativa de 16 anos.
Idealizado e interpretado por Lucas Oradovschi, vencedor do 35º Prêmio Shell de Direção e do 19º Prêmio APTR de Direção Musical, o espetáculo revisita a força simbólica do Teatro de Pedra, criado nos anos 1980 em Jenin e destruído pelo exército israelense.
A partir da perspectiva poética de uma pedra, fragmento remanescente dos escombros, a obra convoca memória, imaginação e política para narrar alianças improváveis forjadas em meio à guerra. A direção é coletiva, assinada por Adriana Schneider, Cátia Costa e Mar Mordente, com dramaturgia de Schneider, Costa, Daniel Bueno, Oradovschi e Mordente.
Resultado do encontro de artistas de ascendência árabe e judaica, “Um pássaro não é uma pedra” investiga o teatro como resistência cultural e gesto de solidariedade em contextos de guerra. As narrativas reais do teatro comunitário de Jenin dialogam com a atualidade do conflito no Oriente Médio e com violências coloniais presentes no Brasil e na América Latina, iluminando desigualdades, disputas e modos de criação coletiva.
Serviço:
Programação Teatro Carlos Câmara (Rua Dr. João Moreira, 471 – Centro, Fortaleza-CE).
Datas: 10, 11, 12, 13 e 14 de dezembro.
Acesso: gratuito (entrada por ordem de chegada, conforme a capacidade do espaço).
Classificação: variada conforme cada atividade, verificar a programação nos canais oficiais do Teatro.
Instagram: @teatrocarloscamara_
Observação: horários sujeitos a alterações.
Fotos: Reprodução/Fonte: Secult.





