Ficar com as bochechas vermelhas pode até ser charmoso e fazer sucesso, mas um novo estudo indica que ser tímido não é tão fofo assim. Pesquisadores da Universidade de Vanderbilt, nos Estados Unidos, usaram imagens de ressonância magnética funcional, com isso, eles acabaram descobrindo que os tímidos podem ter problemas em duas regiões do cérebro – a amígdala e o hipocampo – o que pode causar sérios problemas nos novos estímulos e também na adaptação de novos ambientes.
Durante o estudo foram analisados adultos, tanto os inibidos como os desinibidos, foram expostos a rostos diferentes repetidas vezes. No decorrer da exibição destas fotografias, o hipocampo e a amígdala apresentavam uma atividade mais intensa. No entanto essa atividade tendia a diminuir na medida em que os rostos ficavam mais familiares. Isso aconteceu com os extrovertidos, não com os tímidos.
Para eles, a resposta cerebral se matinha intensa, mesmo que tivessem visto os rostos várias vezes. De acordo com Jennifer Urbano Blackford, a principal autora do estudo, essa falha em se familiarizar rapidamente ajuda a entender um pouco mais sobre o comportamento de pessoas tímidas. “Aqueles que familiarizaram mais lentamente podem achar encontros com novas pessoas algo desgastante e evitar novas experiências sociais, enquanto os que se ajustam mais rapidamente podem ser mais propensos a buscar novas experiências sociais”, revelou.
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