Transposição do rio São Francisco é discutida na Assembleia Legislativa

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Nesta sexta-feira, um importante tema será debatido na Assembleia Legislativa do Ceará (AL). Acontece que a Comissão Especial para Acompanhar e Monitorar as Obras de Transposição do Rio São Francisco da Assembleia Legislativa do Ceará e a Comissão Externa da Câmara dos Deputados que Acompanha o Projeto e a Execução das Obras de Transposição vão se reunir para discutir o calendário e a retomada das obras do São Francisco no Eixo Norte.

A reunião acontecerá no Salão Nobre da Presidência da Casa, e, na ocasião, um assessor técnico do Ministério da Integração Nacional vai falar sobre o empreendimento.

 

Com 94,52% das obras concluídas, o Eixo Norte da transposição está previsto para ser concluído no segundo semestre deste ano, segundo o Ministério da Integração Nacional. O edital de licitação da primeira etapa, referente à contratação de uma nova empresa para dar continuidade às obras não executadas pela construtora Mendes Júnior, foi publicado em janeiro deste ano.

Além dos parlamentares, foram convidados para participar da reunião o secretário de Recursos Hídricos do Estado (SRH), Francisco Teixeira; o presidente da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), Eduardo Sávio Martins; o diretor geral do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), Ângelo Negreiros, e presidentes e representantes de órgãos afins. O presidente da Comissão Externa da Câmara dos Deputados que Acompanha o Projeto e a Execução das Obras de Transposição, deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB), também participará do debate.

Atualmente, o Ministério da Integração Nacional analisa as propostas e a documentação da construtora que ofertou o menor preço. A previsão é de que o contrato para as obras seja assinado agora em março. A expectativa é atender ao reservatório Jati (CE) em agosto e à Região Metropolitana de Fortaleza em setembro de 2017.

Para o presidente da Comissão do São Francisco da AL, deputado estadual Carlos Matos (PSDB), o momento será oportuno não apenas para cobrar a finalização da obra, mas também para a discussão sobre outras medidas preventivas. “O Ceará precisa pensar alternativas para além da transposição, uma vez que o prognóstico de chuvas já foi divulgado e o risco de colapso hídrico existe”, avalia.

Fotos: Reprodução

 

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