Vereadores demonstram preocupação com situação hídrica do Ceará

Acontece|Câmara Municipal de Fortaleza|Ceará

Enfrentando o quinto ano consecutivo de estiagem, o estado do Ceará encontra-se em situação crítica de escassez dos recursos hídricos em todos os municípios. A situação é tão preocupante, que até racionamento de água já foi anunciado como medida para reduzir o consumo em Fortaleza.

Na Câmara Municipal de Fortaleza, na última semana, vereadores repercutiram a decisão da Cagece pelo racionamento de água – que começa agora no mês de julho, e demonstraram preocupação com situação hídrica do Ceará

Pedindo a população um consumo mais responsável no uso da água, os parlamentares afirmaram que a Câmara Municipal de Fortaleza deve exercer um papel fundamental sobre a crise da água que a cidade enfrenta. Para o vereador Guilherme Sampaio (PT), a discussão sobre a situação hídrica do Ceará deve ser constante no plenário para que se tenha uma verdadeira noção da situação e das perspectivas de abastecimento de água.

De acordo com o petista, ao longo dos anos e diversos governos, muitas obras para aumentar o abastecimento de água no estado foram realizadas ou estão andamento, mas que além das obras, é preciso também realizar uma mudança de comportamento do uso da água nas pessoas.

situação hídrica do Ceará 2

Já o vereador Robert Burns (PTC), ao se pronunciar acerca da situação hídrica do Ceará, pediu que não só a sociedade como os governos Municipal e Estadual, Igreja e imprensa se unam para o combate à seca no estado. Para o parlamentar, um plano emergencial deve ser colocado em prática com urgência.

“É uma questão de humanidade. Temos que fechar as piscinas, dar caixas- d’água aos pobres e concluir a transposição do Rio São Francisco. Não pode é nosso povo ficar sem água”, declarou Robert, que ainda sugeriu a criação de uma comissão para debater o assunto.

Outro ponto destacado foi a preocupação em relação ao armazenamento de água. O vereador Adelmo Martins (PDT) falou acerca das dificuldades das famílias que não possuem caixa d´água e lembrou que o acúmulo do liquido em vasilhames facilita a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como a dengue, Zika e chikungunya.

Fotos: Reprodução. 

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