Todos os dias, em vários lugares do mundo, notícias mostram que o bullying e as agressões físicas em ambiente escolar vêm aumentando. O problema é sério! Crianças e adolescentes que sofrem essa violência podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima, chegando a adquirir problemas de relacionamento e, em casos extremos, tentar ou cometer suicídio.
Nesse universo de constantes humilhações típicas do bullying, o nova-iorquino Ciro Ortiz, de apenas 11 anos, vem se comportando de forma madura e mostrando que dá até para ganhar uns trocados contando suas experiências e emprestando seus ouvidos a outras pessoas.
Aluno da sexta série, como muitas crianças da sua idade, ele já enfrentou momentos difíceis na escola por ser vítima de bullying. A diferença? Ciro Ortiz encontrou nesse problema uma maneira de ganhar dinheiro e ajudar outras pessoas.
Assim como nas tirinhas do Charlie Brown, o garoto montou uma mesinha e atende todo o tipo de gente em uma estação de metrô de Nova York, nos Estados Unidos. Cada sessão, que dura em média cinco minutos, custa dois dólares (pouco mais de R$6,50). Em um dia bom ele chega a ganhar US$50, renda que é toda revertida a crianças de sua escola que não têm dinheiro para comprar um lanche.
Em entrevista ao site Upworth, Ciro disse que nenhuma agressão realmente o incomodou. “Eu não vou me esforçar para ser alguém que não sou”, declarou. Mas ao se deparar com essas situações, ele notou que poderia oferecer uma série de ajuda e conselhos encorajadores a quem precisasse.
Foi então que em um belo dia, enquanto assistia TV, o garoto decidiu auxiliar os estressados passageiros do metrô de Nova York. “Acho que sou sábio o suficiente para dar conselhos”, diz o garoto. E os pais concordam!
Segundo Ciro, a maioria das pessoas que param para pedir seus conselhos e ouvir suas histórias tem problemas relacionados à vida amorosa, seja por não estarem felizes com seus parceiros ou por temerem jamais encontrar um. E seu melhor conselho é: “Quando você veio ao mundo foi graças a alguém que te ama”.
Enquanto seus colegas de escola não entendem o motivo da sua iniciativa, ele prefere a acreditar que todo mundo precisa de uma ajuda às vezes. E nisso o Pátio Hype concorda, e você?
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