XLOV: o grupo pop asiático que quebra padrões do K-pop tradicional

Música

BTS, TXT, BLACKPINK…. O mundo do k-pop já dominou as paradas e isso não é mais nenhuma novidade. Mas, acreditem, em meio a esse mercado aparentemente saturado, sempre dá para inovar, como é o caso do Big Ocean, cujos integrantes são todos deficientes auditivos. E agora chegou a vez do XLOV, um grupo que não apenas é multinacional como também questiona gêneros e afins no K-pop.

O XLOV estreou em 7 de janeiro de 2025 com o single álbum I’mma Be. Desde então, o quarteto da 257 Entertainment chama atenção no cenário musical. O grupo se destaca por misturar conceito agênero, sonoridade ousada e coreografias intensas. Além disso, suas músicas mostram letras abertas a diferentes interpretações, criando conexão com públicos diversos.

Os diferenciais do XLOVE

Indo na contramão dos idols mais famosos, o XLOVE traz um o conceito genderless, que valoriza visual andrógino, coreografias sem rótulos de gênero e letras neutras. Assim, o grupo amplia representatividade e inclusão, o que é uma grande diferença em uma cultura machista como a asiática. E é aqui que entra outro diferencial: o histórico dos integrantes.

Oriundos de diferentes países da Ásia, e não somente da Coreia, três deles vieram de reality shows, o que aumentou a expectativa do público antes mesmo da estreia. Por fim, a sonoridade do grupo também é bem diversa. Cada lançamento combina batidas fortes, atmosfera sombria e performances intensas. Como resultado, fãs reconhecem a identidade única do grupo.

A história do XLOV

A 257 Entertainment revelou os quatro membros em dezembro de 2024. O debut oficial veio no início de 2025, quando o grupo lançou I’mma Be. Poucos meses depois, em junho, o XLOV apresentou o segundo single álbum, I One, com seis faixas. Nesse retorno, eles também mostraram uma nova identidade visual: um coração em chamas, reforçando a estética poderosa do grupo.

O single I’mma Be conquistou a atenção do público pelo estilo que mistura R&B e hip-hop, com clima sombrio e refrão marcante. Logo após o lançamento, as vendas ultrapassaram 22 mil cópias apenas na Coreia. Já o álbum I One apresentou músicas com maior diversidade sonora, além de visuais chamativos. Dessa vez, o desempenho foi ainda melhor: cerca de 50 mil cópias vendidas. A música 1&Only se tornou um hit quase instantâneo com seu ritmo dançante, sua coreografia e principalmente a reafirmação do grupo como um grupo agênero.

Quem são os integrantes do XLOV?

Wumuti – líder e produtor

XLOV

Nascido em 7 de julho de 1999, Wumuti é chinês e pertence à etnia uyghur. Ele já integrou outros grupos e participou de reality shows na Ásia. Além disso, atua como produtor: foi responsável por compor e produzir o debut I’mma Be. Sua experiência torna o grupo mais sólido desde o início.

Rui – o all-rounder

Rui nasceu em Taiwan, em 28 de dezembro de 2000. Ele chamou atenção no reality Boys Planet, onde demonstrou versatilidade. Atualmente, é considerado um “all-rounder”, já que canta, dança e se conecta com os fãs. Sua presença de palco é um dos pontos fortes do XLOV.

Hyun – vocalista versátil

XLOV

Hyun nasceu na Coreia do Sul, em 26 de julho de 2002. Após cinco anos de treino, desenvolveu habilidades em canto, rap e dança. Ele também fala inglês, o que facilita a comunicação internacional do grupo. Com energia marcante, Hyun se tornou um dos pilares artísticos do quarteto.

Haru – o maknae

Haru nasceu no Japão, em 18 de fevereiro de 2006, sendo o mais jovem do grupo. Sem experiência prévia em treinamento formal, surpreendeu ao participar do Boys Planet. Hoje, chama atenção pela dança precisa, pelo talento vocal e por sua capacidade de imitar vozes. Fluente em japonês e coreano, Haru amplia o alcance cultural do XLOV.

A recepção nas redes sociais

Nas redes sociais, o XLOV já soma milhares de seguidores, principalmente no Instagram e no TikTok. Vídeos de performances e bastidores viralizam com frequência, reforçando o conceito do grupo. Além disso, fãs discutem a estética agênero em comunidades do Reddit, mostrando que o XLOV desperta debates além da música. Assim, o quarteto constrói uma base internacional engajada e em constante crescimento.

Fotos e vídeos: Reprodução

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