Muitas pessoas nem planejam ter filhos, mas têm na ponta da língua o nome que dariam para seus bebês. Seja inspirado em filmes, na Bíblia, o nome de seu artista favorito ou homenagem a algum parente, escolher nomes para bebês é uma das coisas mais divertidas da gestação. Mas tem gente que exagera na criatividade e o resultado são nomes para lá de diferentes. Porém, alguns nomes são tão diferentes que são completamente proibidos em alguns países, sabia?
No Brasil, a lei é relativamente simples. Você pode colocar praticamente qualquer nome em seu filho, desde que ele não vá causar nenhum tipo de constrangimento à criança. O tabelião pode até dar sugestões quanto à grafia do nome ou recusar nomes que ele considere muito diferentes, tudo visando o bem estar da criança. E em outros países, histórias de nomes para bebês que foram proibidos ou rejeitados nos cartórios são comuns. Mas também, é cada nome bizarro…. Confere só:
Robocop
No México há uma lista com milhares de nomes para bebês que são proibidos, e nela consta o nome do personagem. Porém, um casal conseguiu burlar essa lei e nomeou seu pequeno como o famoso robô policial.
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Acreditem, no Japão, um casal tentou dar ao filho o nome @. Isso porque o que chamamos de arroba lá é se pronuncia como ai-tai, que é um som muito semelhante a “amar você”. O governo japonês, entretanto, não permite usar símbolos como nome de crianças e o casal precisou mudar de ideia.
Harriet e Duncan
Quando você pensa em nomes proibidos, pensa sempre que são nomes diferentões, certo? Mas um casal britânico morando na Islândia sofreu na hora de renovar os passaportes dos filhos naquele país. Isso porque eles têm uma lista restrita de nomes permitidos e qualquer nome fora dela precisa passar por uma avaliação do governo que pode ou não permitir o registro. Para dar uma ideia, eles não aceitam nomes com letras que não existam no alfabeto irlandês, como o C. Daí os irmãos Duncan e Harriet acabaram saindo com os passaportes com os nomes “menino” e “menina”.
Linda
O nome é extremamente comum em países como os Estados Unidos e tem sua popularidade até mesmo aqui no Brasil. Porém, na Arábia Saudita ele está na lista dos nomes proibidos. O motivo: ser extremamente ocidental.
Nutella
Na França um casal quis nomear sua filha da mesma forma que o famoso doce. Porém o governo proibiu o registro e eles tiveram que se conformar em chamar a criança apenas de Ella.
Gesher
Em hebraico, Gesher quer dizer ponte, e uma mulher burlou as leis de seu país, Alemanha, para registrar o filho com esse nome, proibido por lá. Ela conta que insistiu no nome por ter sonhado com ele. Resultado: ela acabou sendo presa por não ter dinheiro para pagar a multa por ter descumprido a proibição do governo.
Akuma
Uma mulher registrou seu filho com o nome de Akuma. Acontece que a palavra significa “demônio”. E o próprio Ministro da Justiça do Japão acabou intervindo e proibindo qualquer pessoa de colocar este nome em seus filhos.
Talula Does The Hula From Hawaii
Na Nova Zelândia um casal perdeu a guarda de sua filha de 9 anos após o governo descobrir que eles tinham dado este nome à criança. Em português, o nome dela significava, literalmente, “Talula dança Hula no Havaí”, mas o governo acabou mudando para outro mais apropriado.
Osama Bin Laden
Pouco depois dos eventos de 11 de setembro, um casal turno residente na Alemanha quis registrar seu filho com o nome de um dos maiores terroristas do mundo. Pois bem, na Alemanha, é proibido dar qualquer nome que possa constranger a criança. Além disso, nomes estrangeiros não permitidos em seu país de origem também são proibidos. Nesse caso, Osama Bin Laden não é permitido nem na Turquia!
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Acreditem, um casal com raiva quis dar o impronunciável nome acima a seu filho na Suécia. Tudo começou quando eles quiseram registrar a criança com o nome Albin, mas foram impedidos. Então eles tiveram a ideia de registrar o filho apenas como A, mas também foi negado. Logo eles ficaram com raiva e tentaram o nome acima que, claro, também foi rejeitado.
E você aí achando que seu nome que era diferente, hein?
Fotos: Reprodução