O Brasil é um dos países da América do Sul onde os altos índices de poluição tem tirado prematuramente a vida de muita gente, sobretudo na região sudeste, entre o Espírito Santo e o Paraná, e também em alguns estados do nordeste, como Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Segundo um estudo da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA, a inalação de material particulado – sobretudo fuligem -, resultante da queima de combustíveis fósseis, como diesel, que são utilizados por veículos e fábricas, está matando prematuramente 2,1 milhões de pessoas todos os anos.
O estudo coordenado pelos professores Raquel Silva e Jason West, indica que 93% dos casos de doenças cardiovasculares – como hipertensão arterial, derrame, aterosclerose e ataque cardíaco – estão relacionados à inalação de materiais particulados. No caso das ocorrências de câncer de pulmão, 7% são atribuídos ao problema da poluição do ar.
Já o ozônio, outro poluente do ar, em grande concentração na atmosfera tem causado 470 mil mortes prematuras a cada ano. Ele também é resultante da queima de combustíveis fosseis.
O problema não é novo e, segundo os pesquisadores, crescente. A Ásia registra os maiores números de mortes devido os altos índices de poluição como os registrados na China no início do ano. O governo chinês chegou a aconselhar a população a diminuir as atividades ao ar livre.
Com informações do Planeta Sustentável
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