Você se dedica à dieta, mantém uma alimentação equilibrada, pratica exercícios físicos, mas ainda assim não emagrece tanto quanto gostaria. Sabia que o problema pode estar em alguns fatores que, apesar de muitas vezes passarem despercebidos, têm grande influência no processo de emagrecimento?
Apesar de parecer conversa fiada, o fato é que existem, sim, fatores que podem estar atrapalhando o seu emagrecimento – como alterações hormonais, por exemplo. Para ajudá-la a entender melhor essa questão, o Pátio Hype listou cinco fatores que têm influência direta em nossa relação com a comida e que podem influenciar no sobe e desce da balança. Confira:
→ Estresse
Sabia que esse estado emocional favorece a produção do cortisol – hormônio que atua em resposta a situações de perigo? Em excesso, o cortisol leva ao aumento dos depósitos de gordura, além de reduzir as reservas de massa muscular. Segundo nutricionistas, pessoas muito estressadas também tendem a consumir alimentos ricos em carboidratos refinados (que geram mais fome) e gorduras (que são hipercalóricos). O que não é nada bom à saúde.
→ Insônia
Se você faz parte do time que acha que dormir é desperdício de tempo, pode rever os seus conceitos. Evidências científicas mostram que noites mal dormidas inibem a produção de leptina (hormônio da saciedade) e beneficiam a liberação de grelina (hormônio da fome). Traduzindo: o apetite aumenta e a sensação de satisfação demora a aparecer.
→ Problema na tireoide
Entre os fatores que podem estar atrapalhando o seu emagrecimento está hipotireoidismo, distúrbio que afeta a tireoide (uma pequena glândula localizada no pescoço) e reduz a produção dos hormônios T3 e T4. Quando há déficit dessas duas substâncias no organismo, o metabolismo se torna bem lento. Ou seja, você pode se alimentar como sempre, mas o corpo já não gastará da mesma forma. Por isso, pessoas que desenvolvem hipotireoidismo podem ganhar quilos mesmo comendo pouco e fazendo exercícios.
→ Síndrome do ovário policístico
Mulheres que têm essa doença costumam produzir dois hormônios em excesso: a insulina e a testosterona. “Ambos causam ganho de peso. Enquanto o primeiro aumenta o apetite e a vontade de comer doces, o segundo favorece o acúmulo de gorduras no abdome.
Além dos quilos extras, outras mudanças acompanham a síndrome, tais como irregularidade na menstruação e presença de pelos e acne na pele. Se não for tratada, pode comprometer a fertilidade feminina. A doença, no entanto, pode ser contornada sem a necessidade de medicamentos, já que o exercício é tratamento de ponta para síndrome do ovário policístico.
→ Uso de alguns medicamentos
Substâncias presentes na fórmula de alguns tipos de medicamentos podem propiciar o ganho de peso. A cortisona, encontrada na maioria dos remédios que tratam alergias e bronquite, e os hormônios usados em determinadas pílulas e injeções anticoncepcionais são bons exemplos. A dica de especialistas é que, ao notar diferença na balança após dar início a um tratamento, a mulher deve conversar com o médico para checar a possibilidade de trocar o medicamento indicado ou, dependendo do caso, reduzir as taxas hormonais.
Agora que você já conhece alguns dos fatores que podem estar atrapalhando o seu emagrecimento, é importante ficar atenta a eles para não destruir todos os seus esforços de fazer as pazes com a balança.
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