E começaram os Jogos Olímpicos de Tóquio!!! Após o adiamento por conta da pandemia de Coronavírus, as Olimpíadas de 2020 finalmente estão acontecendo agora em 2021! A abertura oficial foi no última sexta-feira (23), mas antes disso já tinha atleta competindo por medalha. E em se tratando da história das Olimpíadas, uma coisa é certa: os Jogos são sempre repletos de fatos marcantes. Sejam histórias de superação, de força de vontade – ou, por que não polêmicas e até mesmo bizarras, os fatos e história das Olimpíadas ficam marcadas na memória de muita gente. Então que tal relembrar alguns com a gente?
A derrota vitoriosa de Gabrielle Andersen
Uma das histórias de Olimpíadas mais famosas, que praticamente virou lenda, é a de Gabrielle Andersen. Durante a Maratona Feminina em Los Angeles, em 1984, a suíça chegou em último lugar, porém entrou para a história dos Jogos Olímpicos como exemplo de força e superação. Isso por que ela fez questão de completar a prova – uma das mais difíceis e desgastantes dos Jogos. E para isso, cruzou a linha de chegada tomada por dores e câimbras. A imagem é icônica.
A chegada marcante de Vanderlei Cordeiro de Lima
Outro momento comovente da história das Olimpíadas aconteceu com o brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima. Em 2004, durante as Olimpíadas de Atenas, na mesma modalidade de Gabrielle – a Maratona – ele estava liderando a prova quando, pouco antes da linha de chegada, um fanático invadiu a pista de corrida e o empurrou para fora. Mesmo abalado, Vanderlei se recuperou e continuou a prova. Entretanto, ele havia perdido a liderança e muito tempo, e tanto o cansaço físico quanto o abalo psicológico o impediram de retomar o primeiro lugar. Vanderlei chegou em terceiro lugar e foi ovacionado pelo público como se ele tivesse sido campeão.
A vitória inusitada de Eric Moussambani
Uma das histórias Olímpicas mais curiosas, sem dúvidas, é a de Eric Moussambani, da Guiné Equatorial. Os Jogos Olímpicos buscam dar espaço a diferentes atletas e Eric, mesmo não tendo índice olímpico, foi escolhido como representante de seu país. No dia da disputa dos 100m livres, em Sydney, em 2000, o nadador teve uma rara oportunidades. Após seus adversários queimarem a largada, Eric nadou sozinho. Os primeiros 50 metros foram percorridos em grande velocidade, entretanto, o nadados cansou e terminou a prova nadando o estilo “cachorrinho”. Mesmo não ganhando medalha, Eric ainda hoje é um herói olímpico em seu país.
A história de superação e amor de Matthias Steiner
A prova de que o amor tudo supera foi quando Matthias Steiner, representando a Alemanha nos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008, ganhou o ouro. Isso porque ele nem de longe era um dos favoritos a subir ao pódio. Entretanto, meses antes dos Jogos, sua esposa faleceu. Para superar, ele passou a se dedicar integralmente ao halterofilismo. E de azarão, ele foi a campeão olímpico na categoria mais de 105 quilos. No pódio, Matthias chorava com a foto de sua esposa nas mãos.
O poder de Jesse Owens
Mas, sem dúvidas, uma das histórias de Olimpíadas que ainda hoje é forte foi a do homem que calou ninguém menos do que Hitler. Nas Olimpíadas de Berlim, em 1986, Hitler esperava que fossem os Jogos da supremacia ariana. Entretanto, o velocista negro Jesse Owens resolveu deixar bem claro que não seria assim. Para os nazistas, os negros não eram sequer humanos e não possuíam alma. Pois Jesse mostrou que era sim, um super humano, e ganhou quatro ouros – 100m, 200m, revezamento 4x100m e salto em distância. Infelizmente o feito de Owen não acabou com o racismo e o preconceito. Mas entrou para a história da luta pela igualdade racial e claro, das Olimpíadas.
O que esperar deste ano? Que novas histórias de Olimpíadas surjam para nos emocionar e, claro, muitas medalhas fiquem aqui no Brasil! Afinal, os jogos mal começaram e tá temos momentos mais do que marcantes como a ginasta Rebeca Andrade arrepiar o público ao som de Baile de Favela, ou a fadinha do Skate, Rayssa Leal, a mais jovem medalhista da competição, que levou prata no skate aos 13 anos! E que venham mais!
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