Atualmente, podemos contar com técnicas ultramodernas para cuidar da nossa saúde, Exames computadorizados cirurgias a laser e práticas cada vez menos invasivas são desenvolvidas todos os dias. Mas ainda assim tem gente que simplesmente morre de medo de ir a médicos, não é mesmo? Então imaginem só como esse tipo de pessoa ficaria se vivesse há anos, décadas ou séculos atrás, quando a Medicina era apavorante e utilizava técnicas e tratamentos bizarros para examinar e tratar os pacientes… Então, no nosso clima do #MêsdoTerror, hoje trouxemos algumas fotos que mostram como ir ao médico antigamente podia ser realmente algo assustador…
Sangria
Das práticas esquisitas da Medicina, essa foi uma das mais populares e das que duraram mais tempo… A ideia era que o corpo era composto por 4 fluidos fundamentais e quando estavam desequilibrados, a pessoa adoecia. Então, acreditava-se que o sangue era o que ocupava mais espaço, por isso eles abriam cortes no corpo da pessoa doente para que o “excesso” de sangue corresse e assim, ela pudesse melhorar. Detalhe: os cortes eram feitos basicamente sem nenhum tipo de analgésico e muitas pessoas acabavam morrendo devido à infecção nos cortes.
Trepanação
O nome é esquisito e pode até remeter a outra coisa, mas calma: trata-se de um procedimento realizado na cabeça. Assim como a sangria, essa é outra prática super antiga. A ideia era “simples”: fazer buracos no crânio dos pacientes a fim de eliminar “demônios” ou “vozes” através da drenagem de líquido cerebral. Essa drenagem reduziria a pressão intracraniana e a pessoa iria melhorar. Além de tratar doentes mentais, a técnica também foi utilizada em casos severos de enxaquecas e convulsões. E assim como outros tratamentos bizarros, a trepanação também era realizada sem nenhum tipo de anestesia. Então não é difícil entender porque tão poucos sobreviviam a esse procedimento…
Enema de fumaça de cigarro, café e mais…
Enema é um tratamento que existe até hoje. Trata-se de introdução de líquidos na região anal. Porém, atualmente isso é feito com anestésicos locais, em um ambiente controlado e com medicamentos específicos, feitos para isso. Mas antigamente não havia nada disso. No caso do enema de fumaça, a ideia era que a fumaça era capaz de dar força às pessoas, fazendo até o coração voltar a bater. Portanto ele era largamente usado em pessoas que se afogavam, por exemplo, mas chegou a ser aplicado para curar doenças como febre tifoide e cólera. Mas também haviam enemas de café para tratar constipação intestinal, de mel, de ervas e até perfumados – que era para deixar o cocô cheiroso…
Massagens femininas para “histeria”
Durante a chamada Era Vitoriana (1837-1901), era comum associarem sintomas como irritabilidade, perda de apetite, insônia, dor de cabeça e ansiedade a uma histeria feminina. E acreditava-se que isso poderia surgir de algum problema na região pélvica, causada por uma espécie de insatisfação sexual. O tratamento para isso? Massagens pélvicas, nas quais o médico massageava as partes íntimas das mulheres até elas atingirem o paroxismo histérico – ou seja, o orgasmo. Inclusive o primeiro vibrador foi criado nesse período, como forma de facilitar as massagens pélvicas. Ok, diante dos tratamentos bizarros vistos aqui, esse não é dos piores, mas ainda assim: imagina você estar de TPM e ser tratada como louca?
Peixe para congestão nasal
Quando uma pessoa está em crise de asma, ela está com as vias aéreas bloqueadas, certo? Então basta desentupir os canais respiratórios e ela vai ficar bem. A lógica parece correta, mas a forma como os médicos antigamente tentavam resolver esse tipo de caso é que era bem bizarro. Os asmáticos ingeriam peixes vivos, sem mastigas, com regularidade. A ideia por trás disso é que o bichinho iria comer o que estivesse pelo caminho, desentupindo assim as vias aéreas. Mas o detalhe é que os sistemas digestivo e respiratório não tem basicamente nada em comum…
Mas depois de ver esses tratamentos bizarros da Medicina antiga, realmente dá bem menos medo de ir ao médico hoje em dia…
Fotos: Reprodução