A sigla BDSM se popularizou após o sucesso do filme “50 tons de cinza”, mas não se trata de nenhuma novidade entre os casais livre de tabus. Para quem não sabe, a sigla significa bondage, disciplina, dominação, submissão, sadismo e masoquismo. Por este motivo, cobre muito mais gostos, atividades e variações do que você pode imaginar.
Praticar essa técnica pode ser algo bem tranquilo, desde que o casal esteja ciente do que desejam experimentar. Justamente por isso, nossa equipe conversou com sexóloga do site de encontros C-date, Carla Cecarello, e preparou esta matéria para esclarecer algumas dúvidas.
→ É possível gostar tanto de ser submissa quanto de ser dominadora?
Primeiro de tudo decida em qual lado você deseja seguir na relação, pois, não é possível seguir duas personalidades em práticas como essa.“Veja com qual você se identifica mais, se deseja atender a necessidade do outro ou se pretende dominar tudo do seu jeito. Mas, lembre-se que dependendo da sua postura você pode provocar dores físicas no outro. Seja um dominador que busca excitar seus prazeres”, alerta a especialista.
→ A palavra segurança existe na sigla BDSM?
A palavra segurança é muito importante para o casal, pois, corresponde diretamente ao limite e prazer que pode ser exercido sobre outro. Por isso, é uma prática bastante tranquila e que pode ser seguida pelos casais sem tabus.
→ Vale o risco pelo prazer?
“Quando a prática BDSM envolve riscos a saúde como asfixia sexual, não é algo legal! Antes de praticar ou tentar qualquer coisa com seu parceiro, entre em acordo com os desejos e combine tudo antes. Mais uma vez a palavra segurança deve ser a medida principal entre os dois”, finaliza Carla Cecarello.
Lembrando que ser submissa não significa ser fraca. Portanto, tenha coragem para abrir mão de todo o controle dentro do sexo. Muitos não conseguem imaginar como seria se oferecer, de corpo e alma para o prazer do outro, mas vale a tentativa, não é mesmo?
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