Por que alguns ouviram Yanny e outros, Laurel?

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Você ouviu Yanny ou Laurel? Não sabe o que é isso? Leu o título do post e ficou sem ter a menor ideia do que estamos falando? Vamos recapitular… Essa semana, uma nova polêmica tomou conta da internet, no melhor estilo “o vestido é azul e preto ou branco e dourado”. Um áudio viralizou porque algumas pessoas ouviam ser dito o nome Yanny enquanto outros afirmavam escutar Laurel. E aí, por que tem gente de escuta uma coisa e gente que escuta outra?

Antes de responder, vamos dar uma ideia do quanto o pessoal se envolveu com a questão “Yanny ou Laurel”. Desde que o áudio original foi repostado no Twitter, em coisa de 24 horas, o nome “Yanny” foi escolhido 310 mil vezes. Já “Laurel” foi o escolhido 330 mil vezes. Sentiram o peso da polêmica, certo?

Mas, qual o porquê disso tudo?

Segundo a rede BBC, a explicação é até simples e pode ser dividida em três possíveis fatores:

1 – Seu cérebro

O áudio é uma espécie de “ilusão de ótica”, só que auditiva. Então, nosso cérebro decodifica as frequências sonoras. Porém, neste caso, ao receber uma frequência ambígua, ele precisa tomar uma decisão. Na frequência mais grave há um tipo de palavra, por assim dizer. E na mais aguda, outra. Como o cérebro precisa optar por apenas uma decodificação, ele vai escolher aquela com a qual ele tem mais afinidade. Para algumas pessoas é a frequência mais grave, daí ela escuta Lautel. Para o time da frequência mais grave, é Yanny. E como se determina que tipo de frequência é melhor para cada pessoa? Puro acaso…

2 – Expectativa

Temos mais facilidade de decodificar sons já conhecidos. Então se algum dia na vida você já tinha ouvido Laurel, por exemplo,é mais provável que agora tenha escutado novamente. Ou então se alguém lhe mostra o áudio pela primeira vez e diz “olha como está falando Laurel”, é bem capaz de ouvir ouvir Laurel também. Puro sugestionamento…

3 – Forma de ouvir

Você escutou o áudio pelo alto-falante ou fone de ouvido? No computador ou no celular? Isso também pode influenciar qual é o nome ouvido. Não tem nada a ver com idade ou capacidade cerebral. Como falamos anteriormente, se o meio no qual você ouviu o áudio priorizar a frequência mais grave ou mais aguda, vai fazer diferença no que você ouve.

A rede BBC sugere a seguinte experiência: Se no programa de computador em que você escuta suas coisas você der um reforço no grave, é provável que você escute Laurel. E se potencializarmos os agudos, o nome da vez é Yanny.

Ou seja, Yanny ou Laurel não tem nada a ver com a capacidade cognitiva de ninguém! E, só para deixar claro, o que está sendo dito, na verdade, é a pronúncia da palavra “laurel”, retirada do site Vocabulary.com…

Fotos: Reprodução

 

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