Não é de hoje que a tecnologia vem avançando de forma acelerada – principalmente no tocante às tecnologias médicas. Hoje em dia, equipamentos médicos e cirurgias contam cada vez mais com aparatos tecnológicos, robôs, equipamentos e afins. Então, quando essa tecnologia se une à maravilhosa máquina que é o corpo humano, parece ser o casamento perfeito. E provando isso, tem circulado um impressionante vídeo de uma mulher que toca violino enquanto um tumor é removido de seu cérebro.
Todo mundo sabe que o cérebro é um dos mais delicados órgãos humanos e que qualquer cirurgia pode causar graves danos. Então, quando uma mulher de 53 anos foi diagnosticada com um tumor em seu cérebro, logo tanto ela quanto os médicos passaram a temer que ela perdesse alguma habilidade cognitiva com a cirurgia. Isso se dava principalmente pelo fato dela ser violinista e precisar manter ainda mais suas habilidades.
Dagmar Turner é violinista há mais de 40 anos, e faz parte de uma escola sinfônica da Inglaterra. Para garantir que nada de errado acontecesse durante a cirurgia, os médicos pediram para ela tocar violino durante sua cirurgia cerebral. A ideia era saber, em tempo real, se eles estavam tocando em algum ponto de seu cérebro que pudesse causar perdas motoras e cognitivas. Liga o com e confira abaixo o vídeo dessa cirurgia:
O procedimento
Esse não é o primeiro caso em que um paciente toca violino, violão ou outro instrumento durante uma operação. Através de exames foi descoberto que o tumor estava localizado próximo à área que comanda os movimentos da mão esquerda de Dagmar. Ou seja, qualquer dano desnecessário poderia provocar a perda dos movimentos ou da habilidade motora da mulher. O médico responsável pela cirurgia então resolveu atacar o tumor em três etapas: mapear o tumor, abrir o crânio da paciente e pedir para ela tocar violino durante a remoção do tumor.
E como já dissemos, não é a primeira vez que esse tipo de procedimento é feito. O paciente permanece acordado durante parte da cirurgia e ele não sente absolutamente nada de dor. Isso acontece porque o cérebro não possui receptores de dor, o que possibilita o procedimento. Impressionante!
Fotos e vídeo: Reprodução