Ao longo dos últimos dias, todos nós temos sido bombardeados com notícias sobre o COVID-19, mais conhecido como coronavírus. O distanciamento social e a ampla divulgação dos casos só fazem com que a sensação de que não tem nada de bom acontecendo no mundo aumentem. Então, para mostrar que a coisa é preocupante – mas que há sim uma esperança, essa semana vamos fazer um especial só com boas notícias sobre o COVID-19. Todos os dias vamos trazer uma notícia boa relacionada à pandemia, como a de um italiano de 101 anos que mostrou, em meio a toda essa crise, ser muito mais do que um mero sobrevivente….
Um homem na Itália, identificado como Sr. P – seu verdadeiro nome foi preservado, se tornou um verdadeiro símbolo de resistência. Para quem não sabe, a Itália se tornou um dos piores centros da epidemia, com altos índices de contágio. Além disso, foi um dos países europeus que registrou os maiores índices de letalidade do novo coronavírus. Mas o Sr. P veio mostrar que há esperança nisso tudo. Isso porque, aos 101 anos, ele sobreviveu ao corona. Mas, mais do que isso, ele sobreviveu a muitas outras coisas…
Uma vida de lutas
Só por ter vivido até os 101 anos de idade, o italiano já merecia todo o reconhecimento do mundo. Porém, ele enfrentou duas grandes crises em sua vida. A primeira foi a terrível Gripe Espanhola, uma das maiores pandemias do mundo. Em 1918, ela foi a responsável pela morte de cerca de 3% da população do planeta na época. Em 1919, quando atingiu seu ápice – e quando nosso Sr. P. nasceu – ela matou mais de 50 milhões de pessoas em países da Europa, África e Ásia. Essa foi a primeira batalha vencida pelo italiano.
Anos depois, veio a 2ª Grande Guerra. A cidade na qual ele vivia foi bombardeada e completamente destruída, mas ele conseguiu sobreviver. Após isso, ele enfrentou a fome, mas também viu a ascensão de seu país ao status de um dos mais desenvolvidos do mundo. E também, infelizmente, ao status de epicentro europeu da pandemia de coronavírus.
Então, nos últimos dias, mais de 12 mil pessoas morreram no País, então, qual não foi a surpresa quando ele, um senhor de 101 anos, recebeu alta. Afinal, idosos com mais de 60 anos são o grupo de risco da doença. Ou seja, mesmo em tempos difíceis, é como diz o ditado: enquanto há vida, há esperança!
Fotos: Reprodução
