Jotinha: o primeiro ecoestádio brasileiro

EcoFriendly


Muita coisa legal, quando falamos de sustentabilidade, tem acontecido por várias partes do planeta. Algumas são projetos futuristas, outras ideias simples que podem ser executadas no cotidiano ou ainda iniciativas públicas e privadas, que envolvem muita gente ou poucas pessoas… O que importa é ver as pessoas fazendo a sua parte pela vida do planeta. Mas aqui no Brasil tem muita coisa boa acontecendo também. Com a realização da Copa do Mundo de Futebol, algumas sedes de jogos resolveram investir em projetos de estádios sustentáveis, como o Estádio Nacional Mané Garrincha (em Brasília) e a Arena Pantanal (em Cuiabá). Mais longe um pouquinho, as Olimpíadas de Londres 2012 prometem ser a primeira versão sustentável dos jogos.

No Paraná temos um estádio sustentável já de pé, desde 2007, mas que talvez pouca gente conheça. O Janguito Malucelli, em Curitiba, é o primeiro ecoestádio do Brasil. A arena é propriedade do Corinthians Paranaense, ex- J. Malucelli, um dos primeiros clube-empresa do país. Ela foi construída em 2007, no lugar de um antigo centro de treinamento do clube pelo custo de R$ 1,2 milhão e tem capacidade para 6 mil pessoas. O maior público até agora foi de 3.472 pessoas. O “Jotinha”, como é conhecido, fica em frente ao Parque Barigui, que tem 1,4 milhão de metros quadrados, e existe desde 1972.

O que mais chama a atenção dos muitos visitantes do Jotinha no final de semana, são as arquibancadas da arena. Ao invés de serem de cimento, elas foram adapitadas ao morro que já esxistia no terreno, com cadeiras que foram instaladas sobre a elevação e com plantio de grama ao redor. O resultado é realmene muito bonito e diferente de todos os estádios que você já deve ter visto. Os responsáveis pela costrução dizem, que ela foi “concebida para causar o menor impacto ambiental possível. Tudo é ecologicamente correto: a arquibancada é escavada na terra, a madeira veio de área de reflorestamento e o ferro, de dormentes de ferrovia desativada”, como relata nota no site da empresa.

Além das arquibancadas escavadas no morro, a madeira veio de área de reflorestamento e o ferro, de dormentes de ferrovia desativada. Outras duas caracteristicas marcam e humanizam mais ainda o estádio: o banco de reservas é feito de madeira e contém até uma cobertura; o placar da arena não é eletrônico (para economizar energia). Em seu lugar, é utilizado um marcador de madeira, que tem o desenho de uma casa (representando o mandante do jogo) e um ônibus (que indica o desempenho do time visitante). Quem sabe seu time do coração não acaba um dia indo jogar no Jotinha?! Vai ser uma oportunidade e tanto para você conhecer o ecoestadio brasileiro.

 

Fotos: Reprodução

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