O Google continua inovando e surpreendendo seus usuários. Primeiro lançou o Google Street View, que é um recurso do Google Maps e do Google Earth que disponibiliza vistas panorâmicas de 360° na horizontal e 290° na vertical e permite que os usuários (utilizadores) vejam partes de algumas regiões do mundo ao nível do chão/solo. O recurso foi lançado em agosto de 2007. No início, eram apenas 5 cidades americanas fotografadas totalmente. Hoje já são milhares de localizações, inclusive no Brasil. Mas que tal essa viagem panorâmica pelo fundo do mar?! Eis a nova sacada do Google: Catlin Seaview Survey.
O projeto é uma parceria do Google com a Universidade de Queensland da Austrália e o Grupo Catlin. A ideia da tecnologia é possibilitar a exploração de belos lugares do oceano como a Grande Barreira de Corais da Austrália. E claro, tudo isso sem precisar sair de casa. O projeto tem três vertentes, além do “entretenimento” dos usuários da Rede: fazer um levantamento do chamado recife raso; mapear os recifes de águas profundas detalhando sua composição, saúde e biodiversidade da Grande Barreira de Corais, bem como avaliar experimentalmente a sua susceptibilidade às mudanças climáticas, como altas temperaturas, por exemplo; a terceira vertente é o levantamento e rastreamento da fauna, como arraias, tartarugas e tubarões-tigre usando tags de satélite para rastrear seus movimentos.
“Pela primeira vez na história, temos a tecnologia disponível para transmitir os resultados de uma expedição através do Google. Milhões de pessoas serão capazes de experimentar a vida, a ciência e a magia que existe sob a superfície de nossos oceanos”, diz o cientista-chefe da pesquisa, Ove Hoegh-Guldberg, da Universidade de Queensland, em Brisbane. Até agora o Catlin Seaview Survey, só mapeou alguns pontos, mas eles já podem ser visualizados no seaview.org. O projeto começa mesmo com força total em setembro, quando três pesquisas começam em 20 pontos ao redor do recife de 2.300 quilômetros de comprimento. Filmes de cada local serão colocadas on-line, assim como o andamento das pesquisas. Prontos para um mergulho de reconhecimento da vida marinha?!
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