Suspeita de manipulação de algoritmo do hit Envolver, de Anitta, é investigado

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Se tem um ome que não sai da boca dos brasileirosnos últimos dias é o de Anitta. E ousamos dizer que de todo o mundo! Afinal, a eterna fada trilíngue brasileira está arrasando cada vez mais em sua carreira internacional. E a prova disso foi o fato dela ter sido a primeira brasileira a atingir o Top 1” do Spotify Global com o hit Envolver, sendo a faixa mais ouvida no serviço no dia 25 de março deste ano. E, claro, o recente show que ela fez no Coachella, nos Estados Unidos, só cnsolidou ainda mais esse sucesso. Porém, uma denúncia de uma suposta manipulação de algoritmo vem sendo investigada pelo Spotify.

A suspeita foi levantada pelo site Rest of World, especialista em análise de dados e tecnologia. Segundo ele, o site “pode confirmar com fãs de Anitta e especialistas da indústria fonográfica que parte do sucesso de “Envolver” pode ter a ver com o fato de os fãs terem manipulado os algoritmos da plataforma, aproximando-se de uma violação dos termos e condições do Spotify”. E o pior: isso teria acontecido com conhecimento e incentivo da própria equipe da cantora.

Como a manipulação de algotimo aconteceu

Um perfil no Twitter chamado QG da Anitta, considerado oficial da cantora, retuitou outra conta que pedia aos fãs para fazerem o seguinte: eles deveriam criar diferentes playlists com a música. E também, criar diferentes contas no serviço. E a cada vez que tocassem a música 20 vezes, eles deveriam trocar de conta e fazer tudo o mesmo com os outros perfis criados. Depois, o mesmo perfil lançou um sorteio de assinaturas Premium do Spotify entre aqueles fãs que enviassem prints de tela tocando Envolver.

Segundo o estudo do Rest od World, o site “contou com mais de 100 playlists no Spotify com nomes como “Envolver #1”, “Stream Envolver”, “Envolver stream party” e “Envolver 20x”. Em suas descrições, a maioria dessas listas afirmava expressamente que seu objetivo era aumentar o número de execuções da música. “Toque apenas uma vez por dia, não deixe no shuffle e aumente o volume”, diz uma das descrições.”

Um fã de São Paulo chegou a declarar que para aumentar a popularidade da canção, ele chegou a tocar a música mais de 2 mil vezes ao dia. Para isso ele criou várias playlists distintas com a ajuda de um laptop e dois celulares para tocá-la de forma simultânea, utilizando diferentes perfis de usuário. “Se você colocar a música no repeat, o Spotify não conta como tocando.” declarou ele à publicação. “Eles acham que é um bot. Então você tem que criar uma playlist com músicas diferentes e alternar com aquela que você quer incrementar.”

O que dizem os envolvidos sobre a manipulação de algoritmo

 Segundo o site, o Spotify não quis comentar a manipulação de algoritmo e as possíveis violações de termos e condições. Já a equipe de Anitta defendeu a legitimiade do marco da cantora. Em uma carta aberta relacionada ao caso, o assessor-chefe de comunicação da equipe de Anitta, Paulo Pimenta declarou que a matemática não mente. “Muito se fala sobre Envolver e seu sucesso que dura até hoje no top 50 global do Spotify. A primeira cantora latina a chegar à posição #1 de forma solo é brasileira e se chama Anitta”.

O fato é que, caso seja comprovada a manipulação de algoritmo por parte dos fãs, o que seria uma ajuda pode acabar prejudicanto Anitta. Isso porque, em primeiro lugar, o número de streams, ou seja, de vezes que a música é tocada, serve como base para calcular o quanto de direitos autorais o artista vai receber. Ou seja, os royalties de Envolver podem ficar retirdos até que o caso seja esclarecido e, com isso, os músicos envolvidos no projeto deixam de receber. Se confirmada a manipulação, Anitta pode ser suspensa da plataforma. E mais: ela pode ficar conhecida mundialmente como alguém que manipulou o algoritmo para alcançar o sucesso mundial e nunca mais conseguir o mesmo espaço novamente.

Que babado, hein?

Fotos e vídeos: Reprodução

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