A história das aventuras da jovem Dorothy no mundo de O Mágico de Oz fazem sucesso há mais de 100 anos. O livro, escrito por Frank Baum, foi lançado em 1900 e, de lá para cá, já ganhou diversas adaptações para cinema, teatro e musical. Mas, recentemente, ele voltou a fazer aparecer nas redes sociais com a estreia de Wicked, uma espécie de pré-sequência, nos cinemas.
Porém, sobre a adaptação mais famosa da obra, aquela protagonizada por Judy Garland, será que é verdade que um ator cometeu suicídio no set? Ou que Judy Garland estava drogada? Confira algumas curiosidades bem interessantes sobre a versão de 1939 do filme.
Não, nenhum Munchkin morreu em O Mágico de Oz
Em um tempo em que o termo “fake news” nem existia, surgiu um rumor de que uma das pessoas com nanismo que interpretava um Munchkin, as pequenas criaturas que viviam em Oz, havia tirado a própria vida no set. Os boatos diziam ser possível ver o ator balançando ao fundo no momento em que Dorothy encontra o Espantalho pela primeira vez.
Mas, claro, isso não é verdade. O que aparece brevemente na cena é um pássaro que os produtores soltaram nos estúdios — o filme não foi gravado ao ar livre — para dar mais realismo à produção. Aliás, basta uma reflexão rápida sobre o tema para saber que é fake. Afinal, será que se alguém tivesse mesmo morrido durante as gravações, os produtores manteriam a cena?
No entanto, muita gente se feriu ou adoeceu…
Ok, ninguém morreu durante as filmagens, mas sim, houve baixas e ferimentos. Afinal, no início dos anos 1930 não havia tanta preocupação nem medidas de segurança como temos hoje. Para começar, o ator original do Homem de Lata era Buddy Ebsen. Porém, o pó prateado de sua maquiagem era feito com alumínio, que acabou entrando em seus pulmões, o que quase o levou à morte. Tanto que ele saiu da produção e, ainda hoje, afirma ter problemas respiratórios.
Já Margareth Hamilton, que viveu a Bruxa Má do Oeste, sofreu queimaduras graves nas mãos e no rosto após gravar uma cena com fogos de artifício (você vê no marco de 1:49 do vídeo acima). E nem o cachorrinho que viveu o Totó escapou. Um ator sem querer pisou em sua pata, mas, para alegria de todos, ele se recuperou completamente.
Judy Garland se viciou em drogas durante as filmagens
Esse é aquele tipo de curiosidade que a gente queria que fosse fake, mas não é. Judy Garland era tipo a Maisa da época, famosa desde a infância. Na época das filmagens de O Mágico de Oz, ela tinha apenas 16 anos. A MGM, responsável pela produção, queria utilizar ao máximo o vigor juvenil da atriz, então, passou a dar a ela remédios para que ela não sentisse fome e, ainda assim, aguentasse longas horas de gravação.
Contudo, isso fez com que ela se tornasse dependente de drogas como barbitúricos e anfetaminas que, infelizmente, a levaram a uma morte precoce em 1969, quando ela tinha somente 47 anos.
O Pink Floyd não sincronizou Dark Side of The Moon com O Mágico de Oz
Assim como a história dos Munchkins, outra fake famosa é que o Pink Floyd teria secretamente sincronizado seu famoso disco Dark Side of the Moon com o filme. Até existem algumas coincidências, como a caixa registradora tocar na música Money bem na hora em que o filme passa de preto e branco a colorido. Mas os músicos da banda já falaram em diversas entrevistas que nada disso foi intencional, e que tudo não passa de uma grande coincidência.
Qual a sua versão favorita de O Mágico de Oz?
Fotos e vídeos: Reprodução