Elf e Xuan: os robôs humanoides com expressões assustadoramente humanas

Bizarro
robôs humanoides Elf Xuan

Você já viu um robô que parece estar pensando, sentindo ou reagindo — quase como se fosse humano? Não é de hoje que a ideia de um mundo repleto de robôs parecidos com humanos permeia a imaginação das pessoas. Pois bem, a tecnologia vem avançando e o que parecia coisa de ficção está virando realidade. Isso porque os robôs humanoides Elf e Xuan, projetados por uma startup chinesa, viralizaram ao mostrar rostos com expressões tão realistas que muitos ficaram em dúvida: “eles são humanos ou máquinas?”.

A empresa AheadForm é responsável pelo desenvolvimento de Elf e Xuan. Esses modelos vão além do movimento mecânico — eles simulam emoções sutis através de IA e biônica, criando performances faciais quase vivas. Segundo a desenvolvedora, eles usam algoritmos avançados de inteligência artificial combinados com tecnologia biônica para controlar músculos artificiais do rosto, olhos e microexpressões faciais.

robôs humanoides Elf Xuan

Elf e Xuan, os impressionantes robôs humanoides

Em um vídeo que viralizou nas redes sociais, o robô “Elf” aparece em vídeos observando o ambiente, piscando e acompanhando objetos com o olhar, como uma pessoa curiosa.  Nas imagens, Elf movimenta a cabeça lentamente, inclina-se como quem está ouvindo ou ponderando, e exibe expressões de questionamento ou surpresa, tudo em silêncio quase absoluto.

Já Xuan, por sua vez, impressiona ainda mais. Além de ter um corpo completo, ele é descrito como “robô elfo”, capaz de captar pistas não verbais e, ainda, responder de forma fluida a estímulos humanos.

A tecnologia por trás dessa sensação tão realista tem como base os chamados “motores sem escovas” e atuadores miniaturizados, para que os movimentos sejam suaves, silenciosos e precisos. A empresa destaca também que essas expressões realistas não são apenas ilustração. Elas são o resultado de sincronização precisa entre controles motores, captura de movimento e IA adaptativa. Além disso, a AheadForm afirma que seus modelos conseguem interpretar o ambiente, aprender com ele e reagir com autenticidade emocional.

Claro que uma novidade ao mesmo tempo bizarra e emocionante como essa chamou a atenção de todo o mundo. Afinal, se robôs puderem expressar emoções convincentes, poderão ser usados em terapia, atendimento a idosos, companheiros artificiais e entretenimento de imersão. Mas também levantam dilemas éticos: até que ponto essa “autenticidade” em máquinas será normalizada?

Fotos e vídeos: Reprodução/Tecmundo

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