Educação para todos. Desafio superável?

EcoFriendly|Rio +20

 Educação básica de qualidade para todos é o segundo Objetivo do Milênio que será pautado na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, A Rio +20.

“A educação é solução para acabar com muitos problemas da sociedade, como a violência, por exemplo”. Esta tem sido a afirmativa de muitos políticos e até da grande massa. Educação básica de qualidade para todos, é o segundo Objetivo do Milênio, e realmente é um dos meio para varrer de vez da sociedade a realidade de exclusão social e desigualdade.

Segundo dados do 4º Relatório Nacional de Acompanhamento dos Objetivos do Milênio referente a 2008, 94,9% das crianças e jovens entre 7 e 14 anos estão matriculados no ensino fundamental. A meta deste segundo Objetivo é, garantir que, até 2015, todas as crianças, de ambos os sexos, tenham recebido educação de qualidade e concluído o ensino básico. A universalização do ensino básico no Brasil tem evoluído e a meta está praticamente alcançada, mas as taxas de frequência ainda são mais baixas entre os mais pobres e as crianças das regiões Norte e Nordeste. Outro desafio é com relação à qualidade do ensino recebida.

As estratégias dos programas sociais do governo, onde só recebe o benefício quem está matriculado e frequentado a escola, até tem ajudado, mas não resolvem o problema de deixar a escola mais atrativa, da falta de estrutura e de profissionais melhor qualificados. Segundo os últimos dados da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), no mundo, o direito básico à educação está sendo negado a 61 milhões de crianças em idade escolar.

O problema é mais agravante na África subsaariana, nessa região 31 milhões de crianças estão fora da escola. Na América Latina e no Caribe são 3 milhões. A “incapacidade de reduzir este número condena essas meninas e meninos a pobreza, saúde e falta de oportunidade, enquanto pesa fortemente sobre os esforços para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio”.

O número de crianças fora da escola caiu ao longo de 15 anos. Em 1990, eram 105 milhões, mas o número começou a abrandar em 2005 e estagnou entre 2008 e 2010. Para a Rio +20, a UNESCO que pautar a educação como uma urgência:

  1. Educação reduz a pobreza e promove o crescimento econômico;
  2. Educação materna melhora a nutrição das crianças e as chances de sobrevivência;
  3. Educação ajuda a combater o HIV / SIDA e outras doenças;
  4. Educação promove igualdade de gênero;
  5. Educação promove a democracia e a participação na sociedade.

 

O que fazer?

  • Falar com os diretores das escolas e se oferecer como voluntário, pois com certeza saberão aproveitar sua disponibilidade;
  • Mostrar que atividades recreativas e esportivas também são educativas. Disciplina, respeito e cooperação podem ser reforçados nesses momentos;
  • Fazer e manter uma biblioteca alegre e acolhedora, e mostrar que a leitura é um prazer;
  • Acolher e respeitar os alunos especiais, além de denunciar professores e escolas que não promovam a inclusão dos portadores de deficiências;
  • Participar do Conselho Escolar e acompanhar o desempenho da escola;
  • Organizar aulas de reforço escolar para estudantes com dificuldades de aprendizagem.

 

Ações positivas que já mostramos aqui

 

Fotos: Reprodução

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