Assembleia Legislativa do Ceará faz plantio de 14 mil mudas em Ubajara

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Como uma das formas de colocar em prática a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), a Assembleia Legislativa do Ceará promove na manhã desta quinta-feira (05/07), uma ação de reflorestamento com o plantio de 14.540 mudas no Parque Nacional de Ubajara, na Serra da Ibiapaba. O reflorestamento é essencial para zerar a emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) no Estado. “Com essas ações queremos contribuir para a redução dos impactos ambientais buscando a conservação do meio ambiente e sustentabilidade da sede do Parlamento Cearense”, afirma o presidente da Assembleia, deputado Roberto Cláudio (PSB).

O “Pegada Carbônica”, nome do programa, tem como objetivo reduzir e compensar as emissões de GEE liberadas por atividades humanas com o plantio direto de árvores em nascentes, matas ciliares e florestas dos biomas caatinga e mata atlântica que estão à espera de reflorestamento.

A ação será realizada pela Consultoria Internacional em Sustentabilidade Pure Atmosphere Brasil em áreas de preservação permanente, com nascentes e matas ciliares degradadas e em recuperação, contando com a parceria da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e as secretarias municipais, informa a Diretoria Adjunto Operacional da Assembleia. Seguindo o recomendado, serão no mínimo 80 espécies, sendo 5% de espécies ameaçadas, 15% zoocóricas, 40% pioneiras, 40% não pioneiras com 12 matrizes para cada espécie, sendo 2.500 árvores por hectare.

De acordo com o biólogo da Pure Atmosfere Brasil, Ávila Capibaribe, a escolha do local para o plantio é o Horto de Ubajara, que foi muito degradado ao longo dos anos. “É um exemplo que a Assembleia Legislativa, como primeiro Parlamento Brasileiro a aderir a A3P, está dando não apenas para outros órgãos públicos como também para empresas que precisam acordar para a preservação da natureza, das nossas matas”, avalia.

As mudas das espécies nativas foram preparadas pelos irmãos Souza, que há mais de dez anos criaram a Casa da Árvore, que hoje atua no reflorestamento de áreas degradadas em todo o Ceará. “Trabalhamos sem o uso de agrotóxicos, seguindo a cartilha para a preparação de produtos orgânicos. Também seguimos o calendário lunar, que possibilita o melhor aproveitamento das mudas”, acrescenta.

A AL fez um levantamento onde se contabilizou tipos de emissão de GEE como produção de lixo, consumo de energia elétrica, entre outros. Após a conclusão desse estudo, foi possível identificar e quantificar as toneladas de carbono equivalentes às principais fontes de emissão gases de efeito estufa e promover a redução, reutilização e reciclagem em seus processos.

O período ideal para o reflorestamento no Ceará é o início de maio até o final do mês de agosto, pois é a partir de maio que acontece o final do período chuvoso no Estado, ocasionando na melhor época para o plantio, manejo e crescimento das mudas. A Diretoria Operacional adiantou que a intenção é realizar um relatório de três em três meses sobre o estado de crescimento e sobrevivência das árvores.

 

Fotos: reprodução

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