Nestes últimos dias uma notícia voltou a preocupar ambientalistas do mundo inteiro, e deve ser motivo de alerta para todas as pessoas: 97% de toda a área da Groenlândia, no extremo norte do planeta, apresentaram sinais de degelo. O assunto que muita gente acha que é mito, que as geleiras não derreteriam ao ponto de elevar consideravelmente o nível do mar, e este por sua vez banir do mapa alguns ilhas parece que requer mais atenção do que nunca.
Primeiro, é preciso entender que nesta época do ano (verão no hemisfério norte) é comum o derretimento na Groenlândia. A camada de gelo no lugar tem uma espessura de três quilômetros. Mas em 30 anos, o derretimento nunca foi registrado nesta proporção, nem nessa velocidade.
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As informações foram constatadas por três satélites e as imagens analisadas por uma equipe da Agência Espacial Americana (Nasa) e por cientistas de universidades. Ainda não é possível afirmar se a água do derretimento vai congelar novamente ou se ela será perdida para o oceano. Os cientistas dizem que caso a água seja perdida, não é possível medir ainda sua contribuição para o aumento do nível dos oceanos.
A constatação do degelo na Groenlândia foi feita no dia 12 deste mês. Na mesma região, na semana passada, um iceberg com o dobro do tamanho da Ilha de Manhattan, em Nova York, se desprendeu da geleira de Petermann.
Foto: reprodução
