Grávidas expostas à poluição têm bebês com baixo peso, diz estudo

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Grávidas expostas à poluição têm bebês com baixo peso diz estudo

Mulheres grávidas expostas a gases poluentes têm um risco mais elevado de dar à luz uma criança de baixo peso. Foi o que constatou um amplo estudo internacional publicado nesta quarta-feira (6) nos Estados Unidos.

O estudo de cientistas de várias nacionalidades foi publicado pela revista médica “Environmental Health Perspectives“.

Segundo constatação dos cientistas, quanto mais alta for a taxa de poluição, mais elevada será a taxa de nascimento de crianças com peso insuficiente. “São níveis de poluição do ar aos quais estamos todos expostos no mundo”, afirma uma das autoras do relatório, Tracey Woodruff, professora de ginecologia e de ciência da reprodução na Universidade da Califórnia, em São Francisco, nos Estados Unidos.

Um baixo peso no nascimento (menos de 2,5 kg) está vinculado a maiores riscos de doenças e mortalidade pré-natal, assim como a futuros problemas crônicos de saúde, destaca Payam Dadvand do Centro de Pesquisa em Epidemiologia Mental (Creal) em Barcelona, na Espanha, outro dos co-autores.

Nos países em que existe uma política mais rígida de controle da poluição dos carros e das fábricas a carvão, são registradas taxas mais baixas destes poluentes, destaca Woodruff.

“Nos Estados Unidos, demonstramos durante vários anos que os bons resultados para a saúde e o bem-estar público da redução da contaminação do ar são maiores que os custos”, disse.

Três milhões de nascimentos em 14 cidades de América do Norte, África do Sul, Europa, Ásia e Austrália, no período das décadas de 1990 e 2000, forma analisados para a pesquisa.

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As partículas poluentes que se encontram no ar são medidas em microgramas por metro cúbico de ar. Nos Estados Unidos, as normas federais limitam a concentração média anual a 12 microgramas/m3. Já na União Europeia, o limite é de 25 microgramas/m3. Recentemente, foram medidos mais de 700 microgramas/m3 na China.

“Estes níveis são insustentáveis para a saúde pública mundial”, destaca Mark Nieuwenhuijsen, do Creal, outro responsável pelo estudo.

Com informações da AFP 

 

Foto: reprodução

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