A usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Nordeste do Japão, libera diariamente cerca de 300 toneladas de água radioativa no mar, segundo informações do governo do país.
Em março de 2011, um terremoto seguido de tsunami, provocou vazamentos e explosões na usina, gerando um dos piores acidentes radioativos da história recente do Japão.
A informação foi divulgada depois que a empresa Tokyo Electric Power (Tpco), que administra a usina, mostrou preocupação com a acumulação de água altamente radioativa no subsolo dos reatores. O governo japonês disse que a maior parte da água contaminada despejada no oceano se limita às áreas próximas da usina, que está isolada do mar aberto por diques.
No último dia 23 de julho, a empresa que administra Fukushima já havia admitido pela primeira vez o vazamento de água contaminada para o mar e assegurou que a quantidade era pequena. A maior preocupação da Tpco no momento é a acumulação de água contaminada no subsolo dos reatores, inacessível em decorrência da alta radiação.
A contaminação por radiação em altas doses pode ter efeitos graves sobre o corpo humano, em curto ou médio prazo. Pessoas expostas a radiação podem desenvolver diversos tipos de câncer, como a leucemia, por exemplo.
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