Momento é desfavorável em relação às demais commodities, obrigando o produtor a rever seu planejamento
Este ano o agricultor deve pisar no freio, plantando, assim, uma área menor e colhendo menos, respectivamente. De acordo com especialistas, o momento é desfavorável em relação às demais commodities e fará a cultura perder espaço, obrigando, dessa forma, o produtor a rever seu planejamento.
Ao contrário da temporada passada, o país não deve encontrar as mesmas brechas que o favoreceram. “O Brasil, como um todo, foi beneficiado pelo cenário internacional e isso favoreceu uma produção maior com preços mais remuneradores. Mas o cenário está mudando”, diz Fernando Burgos, diretor geral da consultoria SAFRAS & Mercado.
Nas projeções feitas pelo governo o recuo na safra brasileira de milho já começa a ganhar forma. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta uma queda de 3% no volume a ser colhido, passando de 81 milhões de toneladas para outros 78,7 milhões de toneladas. A área, de 15,8 milhões de hectares, deve chegar a 15,4 milhões de hectares. “2014 vai obrigar o produtor a refletir em termos de produção e de comercialização”, pondera o diretor geral de SAFRAS & Mercado.
“Em 2012 os Estados Unidos perderam 100 milhões de toneladas de sua safra de milho e que não ficaram disponível. Isso abriu a brecha para o milho brasileiro. Agora eles devem colocar sua produção no mercado e têm vantagens que nosso produtor não tem”, conclui Fernando Burgos.
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