Iniciativas ajudam a integrar comunidades e preservar biomas
De acordo com o estudo Políticas Agroambientais na América Latina e no Caribe, feito pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o Brasil é, sim, constituído por programas agroambientais, como iniciativas para o uso eficiente da água, monitoramentos de reservas florestais e incentivos para que as pessoas tenham o hábito de conservar os principais biomas do país, que estão reduzindo o impacto da agricultura no meio ambiente.
O documento destaca seis iniciativas em curso no Brasil que têm como objetivo conservar e estimular o uso sustentável dos recursos naturais dos bimoas brasileiros, além de aumentar a participação de agricultores familiares e grupos tradicionais da comunidade rural do país. São eles: Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade, Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Pnater), Plano de Agricultura de Baixo Carbono (ABC), Programa Produtor de Água, Programa Bolsa Verde e Cadastro Ambiental Rural (CAR).
Alguns desses programas fornecem terra, equipamentos e ajuda financeira para pessoas que gostariam de preservar o meio ambiente. Oferecem também cursos profissionalizantes, a fim de mostrar como certos equipamentos são manejados, como proteger, conservar e restaurar os biomas e como se adaptar às mudanças climáticas.
Segundo o relatório, esses programas servem para aumentar o diálogo entre o povo brasileiro e as autoridades do país. Afirma que mudanças climáticas, erosão do solo, perda de biodiversidade, desertificação e instabilidade econômica são alguns dos desafios que devem ser superados para que a região consiga erradicar a fome e a pobreza rural.
“A pobreza e a insegurança alimentar são frequentemente associadas a ecossistemas frágeis e degradação do meio ambiente. Por isso essas medidas contribuem diretamente para a melhoria da qualidade de vida dos mais vulneráveis”, destacou Hivy Ortiz, do departamento de florestas da FAO para a América Latina e o Caribe.
Foto: FAO