Nova diretora da CPLP pretende promover a sustentabilidade

EcoFriendly

Georgina Mello afirmou que esse é o seu principal objetivo durante o mandato

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A economista cabo-verdiana Georgina Mello assumiu hoje (3) a Diretoria-Geral da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e afirmou que o seu principal objetivo é promover a sustentabilidade da comunidade lusófona, que está em processo de criação de um tecido econômico e social que a sustente.

Georgina ressaltou, ainda, logo após a posse, que pretende incluir a sustentabilidade ao que já existe, inclusive nos três eixos da comunidade: a difusão da língua portuguesa, a cooperação e a concertação político-diplomática. “Falta aquilo que eu chamo sustentabilidade: criar um tecido econômico e social que suporte isso tudo, que transforme a CPLP naquilo que os cidadãos querem. Eles querem senti-la mais próxima, que lhes diga respeito”, disse.

Essa mudança será feita com a intensificação da comunicação, da circulação de pessoas, de bens e de serviços, do comércio, dos investimentos, das relações empresariais e do intercâmbio entre as organizações da sociedade civil. Para Georgina, ao criar a sustentabilidade, a CPLP ganhará mais visibilidade e credibilidade. “Precisamos de ter melhor qualidade de vida das populações, e isso consegue-se com mais emprego, mais empresa, mais comércio, mais investimento”, afirmou.

Ela deseja também que, ao final do seu mandato de três anos, a CPLP possa estar mais perto da população. “Normalmente, nos nossos países, só ouvimos falar da CPLP quando há uma cúpula ou uma reunião de conselho de ministros. É uma coisa pontual. O que desejo é que, dentro de três anos, possa ouvir-se mais, independentemente de haver cimeiras e reuniões do conselho de ministros, mas porque aconteceram coisas na sociedade civil ou entre as empresas e as câmaras de comércio”, destacou.

A CPLP foi criada em 1996 e é uma organização internacional com sede em Lisboa que junta oito países de língua portuguesa, que são Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

 

Foto: Reprodução

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