Redes Sociais também no trabalho

Comportamento|Trabalho

Se antes as empresas proibiam que seus funcionários visitassem o Facebook, hoje elas incentivam o acessos 

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Há pouco tempo atrás, usar as redes sociais ou serviços de bate-papo no trabalho era uma coisa extremamente proibida. Mas, pelo visto, este tempo acabou – pelo menos para empresas avançadas. Mais do que permitir o acesso às redes sociais como Facebook e Twitter, há muitas empresas quem têm encorajado seus funcionários a entrarem online.

O site VentureBeat fez mais de 600 entrevistas sobre o assunto nos últimos meses e descobriu que, agora, o problema é outro: a falta de privacidade dos colaboradores. Para muitos dos entrevistados, o uso da rede social é indispensável para que o trabalho seja concluído. LinkedIn (19,9%), Facebook (19,7%), aplicativos do Google que acessam o Google+ (19,5%) e Twitter (18,2%) são os mais requisitados.

Há empresas que recomendam a seus funcionários que seus perfis em redes sejam usados para disseminar mensagens corporativas. Neste caso, as mídias mais visadas são LinkedIn (23,5%), Twitter (19,8%), Facebook (19,4%) e Google+ (17%).

O que mais assustou os pesquisadores foi o fato de que há chefes que pedem o uso das contas pessoais de seus funcionários para fins profissionais. 57% dos entrevistados disseram que não há exigências assim, mas 17,2% revelaram que seus superiores querem ver seus perfis pessoais usados para o trabalho. Outros 25,8% dizem que não é obrigatório, e sim encorajado, o uso de suas contas particulares.

Outro resultado um pouco alarmante sobre invasão de privacidade diz respeito às páginas oficiais das empresas na internet. A maioria dos empregadores colocam os nomes (33,5%) e os e-mails (25,2%) de seus funcionários no site ou na fan page da companhia, mas há também aqueles que publicam fotos (23,4%), links para perfis pessoais em redes sociais (9,1%) e até seus números de celular (7,7%). Entre todos os entrevistados, 71% tiveram alguma dessas informações publicada no site da empresa pelos chefes.

“Estou muito preocupado. Eu tenho perfis diferentes para pessoal e trabalho. Estou preocupado com minha privacidade, segurança e com a vigilância do governo”, respondeu um dos 600 entrevistados pelo VentureBeat. No total, 45,6% afirmaram que menos informações pessoais deveriam ser divulgadas por suas empresas , 43,8% disseram que não se importam, e 10,6% decidiram que mais dados pessoais deveriam estar online.

 

Fotos: Reprodução

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