Derretimento de geleiras na Antártica parece irreversível

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Pesquisadores da NASA e da Universidade da Califórnia detectaram um derretimento dramático no oeste da Antártica.

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Um derretimento na região onde fica o mar de Amundsen,  no oeste das geleiras da Antártica, foi detectado pelos pesquisadores da NASA e da Universidade da Califórnia, Irvine.

Foi  divulgado na última segunda-feira (12), um estudo que fala do processo como algo aparentemente irreversível, pois os pesquisadores não conseguiram encontrar nenhum indício no local que pudesse conter o derretimento dos imensos corpos de gelo.

Os cientistas se preocupam com a influência de tal derretimento para o aumento do nível do mar. Para os estudiosos esse fenômeno  pode elevar o nível do mar em 1,2 metros.

O derretimento das geleiras é mais rápido do que os cientistas esperavam. Eric Rignot, glaciologista e autor da pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia em Irvine, e cientista do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, destaca que as previsões sobre a subida do nível do mar precisam de revisão. Já uma estimativa conservadora do estudo, sugere que pode levar séculos para todo esse gelo fluir para o oceano.

De acordo com o pesquisador, os sinais mostram que essas geleiras já passaram do ponto em que seria possível cessar o seu degelo. Portanto, para o autor da pesquisa o colapso desse setor oeste da Antártica é irreversível. “O fato de que a retração esta ocorrendo simultaneamente em um setor grande sugere que há uma causa comum para esse processo, como um aumento da temperatura da água do oceano abaixo da porção flutuante do gelo. Sob essas circunstâncias, o fim dessas geleiras parece inevitável”, afirmou Rignot.

Foto: Reprodução

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