ONG’s do Ceará elaboram um projeto para preservação do animal que inspirou o mascote da Copa, o tatu-bola
O projeto de preservação do tatu-bola foi elaborado por Organizações não governamentais do Ceará. O animal que inspirou o Fuleco, mascote da Copa 2014, é tipo de caatinga, bioma do Nordeste brasileiro.
Ferrucio Feitosa, secretário Especial da Copa 2014 no Ceará, afirmou que a escolha do tatu-bola como mascote gerou maior visibilidade e a espécie passou a receber a atenção que merece.
O plano de preservação do tatu-bola no Ceará está na fase inicial de 10 anos de duração. O coordenador-geral do projeto, diretor da Associação Caatinga e biólogo, Rodrigo Castro é um dos idealizadores da campanha que fez do tatu o mascote da Copa 2014. O biólogo declarou que uma estimativa populacional do tatu-bola será feita, assim como um mapa de distribuição da espécie.
Áreas onde devem ser criadas unidades de conservação da espécie serão identificadas na próxima fase do projeto. Ações para a conscientização da sociedade também serão pensadas e educação ambiental nas escolas da região fazem parte do plano.
O tatu-bola é menor que uma bola de futebol de campo, ele mede cerca de 30 centímetros e pesa, mais ou menos, dois quilos quando adulto. Se alimenta de insetos e frutas. O nome surgiu por conta da sua estratégia de defesa, o animal se dobra ao meio para se proteger dos predadores.
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