Nova pesquisa feita pela Universidade de Cardiff, na Grã-Bretanha, descobriu 80 novos genes que podem colocar os seus portadores em risco de desenvolver esquizofrenia. Este foi o maior estudo sobre a doença do mundo, contou com pesquisadores de 35 países e foi coordenada por cientistas da Universidade de Cardiff.
A pesquisa foi publicada na revista especializada “Nature”. Ela sugere que a esquizofrenia pode ter causas biológicas e abre a possibilidade para novos métodos de tratamentos e terapias contra a doença.
Para o estudo, os cientistas examinaram a formação genética de 37 mil pessoas que têm a síndrome, comparando-as com os códigos genéticos de outras 110 mil pessoas que não sofrem dela. Eles encontraram mais de cem genes que tornam as pessoas mais suscetíveis à esquizofrenia. Desses, 83 deles nunca tinham sido identificados antes.
“Descobrir um grupo totalmente novo de associações genéticas abre uma janela para experimentos mais bem informados com o objetivo de decifrar a biologia desta doença. Esperamos (criar) novos tratamentos” disse o professor da Universidade de Cardiff, Michael O’Donovan.
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