Você já percebeu que cada vez mais o mundo empresarial se dedica a discutir e defender as causas ambientais? Essa propensão ganhou o nome de empreendedorismo verde e mostra que a procupação com as condições do planeta faz parte do cotidiano de todos e não apenas dos ambientalistas! A Equipe No Pátio faz um panorama dessa tendência no mercado.Até a Segunda Guerra Mundial o homem desmatava mais a natureza, gerava maior quantidade de lixo e usava mais matéria-prima do que deveria, sem se preocupar tanto com as consequências dessas ações. A impressão, na época, era de que os recursos naturais eram inesgotáveis.
Mas essa situação mudou. Há algum tempo as empresas passam a se preocupar mais com o futuro do planeta e as questões ambientais, sempre muito abordadas nos jornais. Discussão que leva muitos consumidores a optar por produtos que agridam menos a natureza. Para entender essa questão é necessário retroceder a 1960, época em que surgem as primeiras empresas dedicadas a fabricação de produtos de baixo impacto ambiental. Período também em que surgem os primeiros movimentos ambientalistas, que visavam a preservação dos recursos naturais e denunciavam o uso indevido de matéria prima. Entretanto, as empresas tradicionais não abriam mão da obtenção de lucro em primeiro lugar, mesmo que isso significasse degradar ainda mais o meio ambiente.
Em meio a tantos debates sobre as causas ambientais, surgem os primeiros carros elétricos, que não faziam uso de combustíveis poluentes, não liberavam toxinas e eram silenciosos. Ótimo para o planeta e não tão bom para o bolso dos empresários adeptos do capitalismo selvagem, o que acarretou o fim da produção desse tipo de veículo. Nos anos 2000, as montadoras começaram a investir outra vez na produção de veículos elétricos. Atualmente, carros elétricos e híbridos – movidos a gasolina e a eletricidade – , são alternativas para driblar crises no setor automobilístico.
O surgimento de leis ambientais, como a quantidade permitida de poluentes liberados por cada indústria, fez despertar em muitos empresários a visão empreendedora de gerar lucro de maneira sustentável. Os negócios verdes – assim denominados os negócios que visam o bem estar do planeta e a diminuição da degradação, sem deixar de lado a geração de lucro e circulação de capital – não são mais minoria no mercado.
O que muita gente não acreditaria é que garrafas de refrigerante podem se transformar em aparelhos celulares. Isso mesmo! Abraçar as causas verdes, não significa abrir mão da tecnologia. O Motorola w233 é prova de que isso é possível. O aparelho tem resolução de 128 pixels e um display CSTN de 65 mil cores. No Brasil, é vendido por aproximadamente R$ 150,00. Outra revolução no mercado verde é a Mochila Voltaic, composta por um sistema de painéis solares que recarregam pequenos gadgets. Assim, é possível carregar em qualquer lugar e momento a bateria do MP3 ou celular. É possível recarregar a bateria do painel usando as tomadas. A mochila é toda feita de garrafas de plástico.
Bateu aquela vontade de mudar os hábitos? Ser eco-chique é mesmo a moda do momento! E nada mais atual e na moda do que se vestir bem e ajudar o planeta! Da próxima vez que for comprar uma roupa ou acessório, procure saber melhor de onde vem a matéria-prima e como são confeccionados os produtos e faça a sua parte pra levar essa moda adiante!
Fotos: Reprodução