O best seller “50 Tons de Cinza” já foi bastante comentado pela forma como ele aborda o sexo. Não é apenas um livro erótico que fala sobre sexo comum, mas ele traz um homem que gosta de dominar a mulher na hora do sexo.
Um grande número de mulheres se sentiu seduzida por esse personagem dominador e como ele domina a mocinha no sexo. Tanto que o livro se tornou um fenômeno e virou filme.
Com a chegada dele nos cinemas, “50 Tons de Cinza” voltou a ser assunto, mas dessa vez não por causa de seu sucesso, mas por conta justamente do gosto do personagem por dominar as mulheres durante o sexo.
Nos Estados Unidos ativistas lançaram uma campanha na internet pedindo boicote ao filme “Cinquenta Tons de Cinza”, que chegou aos cinemas esta semana.
Para os defensores desta causa, a personagem Anastasia Steele, protagonista da adaptação para o cinema e interpretada pela atriz Dakota Johnson, é vítima de abuso.
De acordo com informações do jornal “The Guardian”, a campanha foi lançada no facebook e no twitter e tem como intuito doar o valor que seria usado para comprar os ingressos do filme para organizações de combate à violência doméstica.
“O dinheiro que você gastaria nos ingressos, com uma babá, pipoca e bebida irá para vítimas de relacionamentos abusivos, como a glamourizada série ’50 Tons…'”, diz a campanha na rede social que reúne mais de 4 mil curtidas. “Hollywood não precisa do seu dinheiro, as mulheres, sim.”
Várias organizações desse gênero tanto nos Estados Unidos quanto no Canadá e na Inglaterra estão criticando o filme de Sam Taylor-Johnson e apoiando a campanha online.
Segundo afirmou um representante da organização National Centre ao jornal “Washington Times”, as mulheres da vida real “não terminam como Anastasia, elas acabam em um abrigo para mulheres ou mortas”.
O retorno que receberam até o momento está deixando os ativistas bem animados. Eles também disseram ter recebido doações até da Austrália e da Alemanha. O valor será todo repassado para grupos de apoio.
“As pessoas estão tristes com este filme e com a potencial glamourização do comportamento abusivo e perseguidor, então ficam felizes de terem a chance de fazer algo positivo para ajudar a diminuir o dano”, falou um dos organizadores.
Taylor-Johnson disse recentemente em uma entrevista ao “The Guardian” que gostaria de retratar o relacionamento de uma forma equilibrada. “Pensei, se pudermos levar esta garota numa jornada em que é empoderada e não deixá-la como vítima, terá sido um bom trabalho”.
E você o que acha dessa polêmica, tudo não passa de uma história ou pode ser levada para a vida real de uma forma não tão excitante assim?
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