A Síndrome do Pânico como a doença dos tempos modernos

Comportamento|Estilo de Vida|Saúde

Diversas vezes nos deparamos com situações de puro estresse. Nossa rotina não nos proporciona somente momentos bons. Situações como estresse no trabalho, no trânsito, inseguranças pessoais, tudo isso se acumula no seu interior e se você não “colocar para fora” de alguma forma isso pode te causar muito mal.

Um desses males indesejados, é a Síndrome do Pânico. Você sabe do que se trata? O No Pátio te explica!

O dia não rende mais como antes, e o tempo é nosso inimigo. Estamos vivendo em função da ansiedade causada pelo desejo de cumprir tudo no prazo estabelecido. Você reconhece essas características?

A Síndrome do Pânico é geralmente atrelada ao acúmulo de estresses da sua rotina, um transtorno de ansiedade vinculado a característica peculiares. Na sua explicação científica, ela ocorre devido a um desequilíbrio na produção de neurotransmissores que são responsáveis pela comunicação entre os neurônios, então pode acontecer que hajam falhas na hora de repassar essas informações e os comandos dados serem incorretos.

Além disso, há quem diga que a síndrome pode ser recorrente de um temperamento forte e, até mesmo, da genética. Às vezes, pode ser causada por  grandes modificações de cenário, como, por exemplo, um grande trauma.

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Seus principais sintomas são: palpitações, desmaio, vertigem, sensação de morte, náuseas, ondas de frio e calor, sensação de que algo horrível está para acontecer e formigamento das mãos. O “ataque de pânico”, como é conhecido, dura em média de 20 a 30 minutos, mas depende muito da pessoa. Existem casos que podem durar até uma hora.

Você pode notar que os sintomas oscilam entre aspectos físicos e psicológicos, afinal, é assim que a síndrome ataca. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a doença já atinge cerca de 5% da população mundial.

A Síndrome do Pânico é mais recorrente em mulheres, e pode começar a surgir no final da adolescência e início da fase adulta. Mas não é algo obrigatório. Qualquer pessoa que passe por grandes estresses, ou um trauma, como a perda de algum ente querido, pode estar propenso a desenvolver a síndrome.

Porém, graças às pesquisas e aos estudiosos, existem algumas técnicas que podem te ajudar a aliviar os sintomas resultantes da síndrome:

Relaxe

Existem técnicas de relaxamento próprias para quem está nessa situação. Procure respirar e expirar algumas vezes, até você sentir seu batimento desacelerar. Se necessário, se ocupe. Conte de 1 até 10. Coloque sua mente em outra coisa. Mas lembre-se: tem que ser algo “leve”, não adianta mudar o foco do problema para outro problema.

Não preste atenção no seu corpo

Tire a atenção das suas sensações corporais. Tremeliques, taquicardias, respiração ofegante. Finja que nada está acontecendo. Deite, relaxe ou procure ouvir uma música tranquila. Tente de tudo para diminuir as reações indesejadas do corpo.

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Não pense besteiras

Sabe os pensamentos extremistas que temos nessas horas? Evite. Com todas as suas forças. As pessoas na situação de crise, tendem a pensar que tudo de ruim pode acontecer a elas e não tiram a cabeça disso. Para evitar isso, tente tomar uma postura mais otimista, tentando sempre “ver o lado bom dos problemas”, afinal, eles existem.

Confie em você mesmo

Acredite que você tem o total controle sobre aquilo que você sente. Você manda em você mesmo e não suas emoções! Você é capaz de ter responsabilidade sobre tudo que está acontecendo com você. Mas cuidado: uma coisa de cada vez! Não tente resolver mil problemas de uma vez, saiba seu limite.

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Procure ajuda médica

Não tenha medo de assumir que está com um problema. Na verdade, isso é um dos passos na hora de gerenciar uma crise: saiba que você está em uma crise. E procure ajuda. Não há mal algum em pedir ajuda médica. Se você vê que aquilo

Acompanhe seu desempenho

A medida que você vai seguindo as dicas disponibilizadas aqui e fornecidas pelo seu médico, perceba suas melhorias e, se necessário, as anote, que então você perceberá o progresso. É até uma forma de incentivo, perceber os resultados para assim melhorar cada vez mais.

 

A Síndrome do Pânico é uma doença gradativa que começa bem pequena, mas que pode ir tomando toda a sua rotina e seu personalidade, até que você se encontra sem querer sair de casa e propício a adquirir outras doenças, como depressão. Então, sempre se esforce para não ficar estagnado nos sintomas dessa doença. Tente, se esforce, converse, desabafe e, principalmente, não tenha medo de pedir ajuda.

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Uma ajuda extra

Com as plataformas digitais disponíveis para nós, não seria diferente desse caso, a existência de um aplicativo que pode te ajudar na manutenção dos seus sentimentos e estresses. O app Pacifica tem exatamente esse propósito: gerir a sua ansiedade, controlar seu estresse e suas preocupações.

Como o aplicativo funciona? Você pode escrever o que está sentindo, gravar com sua voz palavras de incentivo e, até mesmo, fazer um auto avaliação da sua personalidade. O aplicativo te dá várias formas de interação, tudo para que a probabilidade de você entrar em um estado “indesejado” de ansiedade e estresse seja totalmente descartada. Conheça mais um pouco sobre o app aqui.

 

Fotos: Reprodução

 

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