Pesquisa revela números críticos da alfabetização no Brasil

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As politicas educacionais do Brasil até conseguiram diminuir a quantidade de analfabetos do pais, o que não significa que conseguiram fazer com que mais jovens saíssem da escola sem saber ler ou escrever. Em pleno século XXI pesquisas mostram que ainda é critico os números da alfabetização em território nacional.  Revelando que muitas crianças com idade de oito anos, que estão no Ensino Fundamental público, não conseguem ler um texto, escrevem muito mal e também não são nada boas em matemática.

A constatação se deu após a aplicação de uma prova que foi feita no ano passado, com mais de dois milhões de alunos, em que ficou evidente que em relação a leitura cerca de 56,2% estão no pior nível e não entendem o que leem, nem mesmo histórias em quadrinhos. Quase um terço das crianças não aprendeu a escrever de forma minimamente satisfatória e quando escrevem alguma coisa os textos são incompreensíveis e cheios de erros de concordância e ortografia. Na disciplina de matemática, a situação chega a ser vergonhosa, em média 57% delas estão no pior nível. Quase seis em cada dez alunos não conseguem resolver problemas simples.

crianças 2As piores avaliações estão no Norte e no Nordeste, regiões que concentram a maior parte dos brasileiros que não sabem ler ou escrever.  O que mostra que as políticas educacionais ainda não venceram as desigualdades histórias do País, já que os números do analfabetismo nos estados dessas regiões são muito discrepantes em relação aos estados do Sul e Sudeste do Brasil, por exemplo.

Os números do analfabetismo no País também mostraram que 16,7% dos analfabetos brasileiros têm entre 20 e 40 anos. Eles representam 2,2 milhões de pessoas que, junto com outro meio milhão de crianças e adolescentes de 10 a 19 anos, não estão alfabetizadas.

 

 

Fotos: Reprodução. 

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